Vale a pena visitar Los Angeles? A cidade é tão famosa e ouve-se falar tanto dela que fica a dúvida: será que é mesmo como vemos em tantas séries e filmes?

Los Angeles é provavelmente das cidades mais famosas dos Estados Unidos. Muita da sua fama prende-se com o facto da indústria cinematográfica e televisiva ter um enorme peso na cidade. Muitos dos filmes e séries que vemos regularmente foram gravados em Los Angeles.

Por estes motivos, visitar Los Angeles faz parte do imaginário de muitas pessoas. Será tudo como vemos na televisão? Qual é a realidade vs a expectativa?

Los Angeles é uma cidade interessante e com coisas muito diferentes para conhecer. Tanto podemos passear pelas ruas de Downtown LA, como ir a um parque de diversões no Santa Monica Pier ou fazer caminhadas enquanto observamos o símbolo de Hollywood.

A cidade é também muito grande, tanto que muitas das atrações de Los Angeles ficam distantes entre si. Além disso, vivem quase 4 milhões de pessoas em LA, o que dificulta as deslocações na cidade.

Ao longo deste artigo, para além das melhores coisas a fazer em Los Angeles, irão também encontrar outras dicas para planearem a vossa viagem à Cidade dos Anjos:

• Quanto tempo despender em Los Angeles?
• Melhor altura para visitar Los Angeles
• Como chegar do aeroporto ao centro de Los Angeles?
• Alojamentos em Los Angeles

Los Angeles é conhecida como uma cidade em que nunca faz muito frio. De qualquer forma, os meses mais quentes são os do final da primavera e verão (maio a setembro). No entanto, nos meses mais quentes (julho e agosto), por vezes, as temperaturas sobem demasiado, tornando uma visita nesta altura menos agradável.

Independentemente da temperatura habitual em Los Angeles, esta é uma cidade em que chove muito pouco. O mês mais chuvoso é fevereiro, em que chove, em média, 5 dias no mês. Os restantes meses do inverno (dezembro, janeiro e março) são também aqueles em que chove mais frequentemente.

Assim, diria que os melhores meses para visitar Los Angeles são abril, maio, setembro e outubro. Nestes meses, as temperaturas são mais amenas e é raro chover. Por exemplo, eu visitei no início de abril e os dias eram bastante quentes (máximas de 28 °C/82 °F), mas as noites mais frescas, já a pedir um agasalho.

Los Angeles é uma cidade bastante grande. Além disso, as coisas a visitar em Los Angeles ficam, muitas vezes, longe umas das outras e o trânsito é habitualmente caótico. Este é um ponto importante a ter em consideração quando estiverem a organizar a vossa viagem a Los Angeles.

De qualquer forma, diria que 2 dias em Los Angeles é uma duração de viagem interessante para quem visita Los Angeles pela primeira vez. Em 2 dias, conseguem visitar alguns dos principais pontos de interesse da cidade, como Downtown LA e Hollywood. Se fizerem questão de incluir os Universal Studios no vosso roteiro, então sugiro 3 dias na cidade.

Contudo, como podem imaginar, esta é uma cidade muito dinâmica, pelo que podem passar uma semana inteira na cidade que dificilmente se iriam aborrecer.

Uma pessoa vê e ouve tanto sobre Los Angeles que é inevitável criar expectativas sobre a cidade. A minha ideia de visitar Los Angeles surgiu quando decidi fazer uma road trip pela região do Southwest nos Estados Unidos.

Apesar de ter muitos defeitos (já lá vamos!), a cidade surpreendeu-me bastante pela positiva! Era exatamente como a imaginava: estradas com palmeiras dos lados ou até as zonas dos subúrbios com as casas seguidas como se vê nos filmes.

Estava preocupada com a questão da segurança que iria sentir na cidade, pois tinha lido bastante feedback negativo. No entanto, senti-me segura em todos os momentos. Se querem saber mais sobre quão segura é Los Angeles, espreitem o parágrafo seguinte.

Agora, vale a pena fazer uma viagem de avião de quase 12h para visitar exclusivamente Los Angeles? Aqui é que já não posso dizer que sim. Apesar de ter gostado do tempo que passei na cidade, não recomendaria ir de propósito a Los Angeles, especialmente se viajam de sítios mais longínquos.

Mas há tanto para ver e fazer nos arredores de Los Angeles, que não vejo motivo para não combinar uma viagem a esta cidade com outros locais incríveis. Algumas das minhas sugestões relativamente próximas incluem o Death Valley e o Joshua Tree National Park.

Por isso, a minha resposta é: sim, vale a pena visitar Los Angeles, desde que não façam propositadamente uma viagem enorme para lá chegar e apenas para visitar esta cidade.

Basta pesquisar um pouco sobre sítios a visitar em Los Angeles que rapidamente começamos a ver alguns avisos sobre a segurança nas ruas de Los Angeles.

Infelizmente, Los Angeles alberga um número gigantesco de sem-abrigo (mais de 75.000 pessoas em 2024). Foram vários os sítios onde passei e vi várias tendas seguidas na rua, com pessoas a morar ali.

Este foi o ponto que mais me chocou na cidade, mesmo indo preparada para o que poderia ver. Além disso, muitas destas pessoas acabam por usar drogas e, consequentemente, assisti a algumas situações deploráveis em algumas partes da cidade.

Sabendo disto, importa ter algum cuidado com as zonas que frequentam em Los Angeles, especialmente no momento da escolha de alojamento. Embora esta seja uma realidade que afeta muitas zonas da cidade, há zonas que são mesmo para evitar, como Skid Row. Regra geral, a zona de Downtown LA é mais problemática, mas há partes piores que outras.

Dito isto tudo, e embora algumas cenas a que assisti me tenham deixado triste, não me senti insegura, mesmo andando nas ruas à noite. Por isso, diria que, apesar deste ser um problema grave que a cidade deve tentar resolver, não se justifica deixar de visitar a cidade por este motivo.

Apesar de existirem alguns aeroportos na zona de Los Angeles, o Los Angeles International Airport (LAX) é o mais popular e aquele que tem mais ligações com destinos fora dos Estados Unidos.

De países na Europa, o aeroporto LAX tem conexões diretas habituais com os seguintes países:

• Espanha (Madrid, Barcelona)
• França (Paris)
• Reino Unido (Londres)
• Alemanha (Frankfurt, Munique)
• Finlândia (Helsínquia)
• Dinamarca (Copenhaga)
• Itália (Roma)
• Holanda (Amesterdão)
• Polónia (Varsóvia)
• Irlanda (Dublin)
• Suíça (Zurique)
• Turquia (Istambul)

No meu caso, por exemplo, fiz Porto-Madrid-São Francisco-Los Angeles e no regresso Las Vegas-São Francisco-Madrid-Porto, embora existissem opções diretas de Espanha para Los Angeles. Os voos internacionais foram feitos com a Iberia e os domésticos com a Alaska Airlines.

Uma das opções mais práticas para ir para o centro da cidade após aterrar em Los Angeles é através de táxi ou Uber/Lyft (o Lyft é semelhante ao Uber e bastante usado nos Estados Unidos).

Quando cheguei a Los Angeles, após mais de 26h em viagem, foi esta opção que escolhi. Em primeiro lugar porque aquela hora só já queria descansar. Em segundo lugar, cheguei já de noite e o percurso ainda era longo até ao alojamento.

O aeroporto está bem organizado e existe uma zona própria para recolha de passageiros deste tipo de serviços. Alerto apenas que é preciso apanhar um shuttle (está devidamente sinalizado à saída do aeroporto) para chegar à zona onde os serviços de Uber e Lyft operam.

A minha viagem de Uber ficou por cerca de 55€ e a distância percorrida foram cerca de 30 km.

Outra opção também bastante cómoda é contratar previamente um transfer privado. Recomendo espreitarem as opções disponíveis no site da Welcome Pickups.

A opção de autocarro mais prática para fazer o trajeto entre o aeroporto de LAX e o Downtown LA é o autocarro LAX FlyAway Bus. Estes autocarros saem do LAX City Bus Center a cada 30 minutos das 5h40 à 1h10, terminando a sua viagem na Union Station no centro da cidade e onde podem apanhar outros autocarros e também metro. A viagem demora, no total, 30 minutos sem trânsito. O bilhete num só sentido custa 9,75 USD.

Para chegarem do aeroporto ao LAX City Bus Center também terão de utilizar o shuttle C que transporta os passageiros entre as Chegadas do aeroporto e o local onde se apanha o autocarro.

Existem outros autocarros (mais baratos!), mas são bastante mais confusos de usar e, consequentemente, demoram também mais tempo, pelo não os irei mencionar neste artigo. De qualquer forma, se esta é uma opção que vos interessa, podem consultar este site para mais informações.

Esta não é, de todo, a opção mais prática, já que não existe metro no aeroporto de Los Angeles. A única opção que existe é apanhar o shuttle G em direção à estação Aviation/LAX, onde podem apanhar a linha C do metro. No entanto, esta linha não tem ligação direta com Downtown LA, sendo necessário trocar para a linha A na estação Willowbrook/Rosa Parks, caso o vosso destino final seja Downtown LA.

💡 DICA EXTRA: Uma vez que as opções disponíveis podem alterar frequentemente, sugiro a consulta da informação mais atualizada no site oficial do aeroporto de Los Angeles. Além disso, esta dica pode ser particularmente útil se o vosso destino final em Los Angeles não é Downtown LA, já que as opções de transporte disponíveis podem ser outras.

Enquanto cidadã de nacionalidade Portuguesa, apenas precisei de passaporte com 6 meses de validade e também do ESTA, não sendo necessário visto. O ESTA é um formulário que se preenche online e que fica depois sujeito a aprovação por parte do país. Tem validade de 2 anos e um custo de 21 USD.

Contudo, o ESTA é apenas uma opção válida para uma lista reduzida de países, os quais não requerem visto para entrar nos EUA. Muitos países da União Europeia integram esta lista.

O formulário ainda é longo e aprovação pode demorar alguns dias/semanas, pelo que convém tratar deste assunto com alguma antecedência.

Para outras nacionalidades, recomendo a leitura acerca dos requisitos para entrar nos Estados Unidos.

A moeda oficial nos Estados Unidos é o dólar (USD). Em agosto de 2024, 1 USD = 0,9€. A maioria dos locais aceita cartão, pelo que dificilmente será necessário levantar dinheiro.

Para fazer compras noutra moeda que não aquela que uso habitualmente (Euro), uso sempre o cartão Revolut, que tem várias vantagens. Uma das maiores vantagens de utilizar um cartão Revolut nas viagens é o facto que este não cobra taxas por fazermos transações em diferentes moedas.

Se ainda não conhecem todas as vantagens de ter um cartão Revolut, podem descobrir mais aqui.

Vamos ser francos: a internet é muito útil e dá muito jeito enquanto se viaja. É conveniente quando se precisa de pedir um Uber/Lyft ou usar o Google Maps, por exemplo.

No meu caso, uma vez que precisava de internet em todos os momentos da minha viagem, comprei um e-SIM da GigSky, que pode ser comprado diretamente na sua App. A opção de um e-SIM acaba por ter várias vantagens, já que não têm de perder tempo à chegada a comprar um cartão SIM e, além disso, podem ter internet mal aterram.

Esta é uma cidade enorme e, muitas vezes, as coisas a ver em Los Angeles ficam distantes umas das outras. Além disso, umas zonas a cidade são mais fáceis de visitar com transportes públicos do que outras, como é o caso de Downtown LA.

Assim, acho que a melhor forma de circular em Los Angeles depende do que pretendem visitar. Por exemplo, para a Downtown LA, podem usar o metro e autocarros locais, que tem uma rede com paragens nos principais locais de interesse desta zona da cidade.

📝 INFORMAÇÃO ÚTIL: Para usarem a rede de transportes públicos de Los Angeles, têm de ter um TAP Card. Este cartão custa 2 USD e pode ser carregado com viagens. Podem carregar com uma viagem (1,75 USD) e depois ir usando ao longo de dia, que o cartão tem um custo máximo de 5 USD por dia. Descubram onde comprar estas viagens e outras informações úteis sobre o TAP Card aqui.

Contudo, algumas zonas da cidade são ainda um pouco distantes e dificilmente acessíveis de transportes públicos. É o caso de Hollywood, Beverly Hills, Venice Beach, Santa Monica ou a zona do Griffith Observatory. Para estes casos, sugiro mesmo ter veículo próprio (ainda que o trânsito seja muitas vezes caótico na cidade).

O roteiro de Los Angeles que vou apresentar abaixo tem os dias divididos da seguinte forma: dia 1 apenas recorrendo a transportes públicos e um segundo dia que implica a utilização de carro.

💡 DICA EXTRA: Aluguei carro na Avis para o meu segundo dia na cidade e, aliás, foi este o carro que depois usei na minha road trip pela região do Southwest. Gostei bastante do serviço 😉.

Los Angeles é uma cidade cara, assim como muitos sítios nos Estados Unidos. Enquanto algumas coisas até são em conta e mais baratas do que em Portugal (e.g. gasolina), há outras que são estupidamente mais caras.

Por exemplo, os alojamentos mais baratos são quase inexistentes ou raramente ficam localizados em boas zonas da cidade. Já em termos de alimentação, é preciso alguma ginástica para fazer refeições em conta. Ir a um restaurante de qualidade média é relativamente caro.

Ainda assim, embora Los Angeles seja um destino caro, os fatores que mais pesam na conta são mesmo o alojamento e as refeições já que a maioria das atrações na cidade não são pagas, ao contrário do que acontece frequentemente na Europa, por exemplo.

No caso de LA, não há muito como poupar no alojamento! Assim, para quem viaja com o orçamento mais limitado, o mais fácil será poupar nas refeições. Para tal, podem experimentar fazer refeições em bancas de rua, no Grand Central Market ou optar por comprar comida no supermercado.

Antes de vos dizer mais sobre alojamentos em Los Angeles, esta é uma daquelas cidades em que é bastante importante perceber a zona em que se fica alojado e ler também comentários de hóspedes anteriores.

Com o número elevado de sem-abrigo na cidade, há algumas zonas melhor frequentadas do que outras. Por exemplo, li em vários sítios que Downtown LA e Hollywood não são assim tão boas zonas para ficar. A estes dois sítios conhecidos, acrescenta-se também à lista de bairros mais perigosos para ficar em Los Angeles: Lincoln Heights, Leimert Park, West Adams, Skid Row, South Los Angeles, Compton, Watts, Koreatown, Fashion District e North Hollywood.

Como em tudo, é preciso um pouco de bom senso e importa também salientar que nem todas as partes destes bairros são inseguras. Por exemplo, eu acabei por ficar na Koreatown, já que os comentários do alojamento eram bons, o alojamento até era em conta e a localização era boa para quem queria explorar Los Angeles de transportes públicos num dos dias. E em momento algum me senti insegura!

A verdade é que, para quem não planeia ter carro para visitar Los Angeles, é muito tentador ficar numa localização mais central, como Downtown LA. Por isso, o meu conselho, acima tde tudo, na procura de alojamento em Los Angeles, é para lerem vários comentários de hóspedes anteriores de forma a perceber como é a zona envolvente do hotel.

Além disso, recomendo também terem em atenção a zona em que ficam hospedados, pois alguns alojamentos ficam bastante longe das principais atrações da cidade. Mesmo que tenham carro, as deslocações entre os vários locais na cidade podem demorar algum tempo.

Eu fiquei hospedada no Hometel Suites, na Koreatown. O hotel ficava numa zona pacata e os quartos, apesar de muito simples, eram confortáveis. Além disso, existe um pequeno café no piso da receção, onde podem aproveitar para tomar o pequeno-almoço. A oferta a nível de café era ótima e existiam algumas opções de comida já preparadas como queques, mas também faziam tostas e outras comidas quentes. Em abril, paguei 58€/noite por pessoa.

📌COMO USAR O MAPA: Clicar no canto superior esquerdo para aceder às várias visões (layers) do mapa. É possível selecionar as visões que pretendemos visualizar e também obter mais informação sobre cada um dos pontos de interesse, clicando no mesmo na barra lateral esquerda ou sobre o pin no mapa. Adicionem o mapa ao vosso Google Maps, clicando na estrela junto ao título. Para aceder ao mapa, basta ir aos Guardados do Google Maps e clicar em Mapas!

Este itinerário de Los Angeles pressupõe a utilização de transportes públicos no 1º dia e de carro no 2º dia. Se não alugarem carro para o segundo dia, podem sempre usar Uber&Lyft para as deslocações que precisarem de fazer.

Se têm mais dias disponíveis na cidade, sugiro também uma visita aos Universal Studios, que é uma das atividades mais populares em Los Angeles. Outra hipótese é também uma tour pelos estúdios da Warner Bros, ainda que esta visita seja mais curta.

Este roteiro de Los Angeles tem início em Downtown LA. E sugiro começar logo pela Olvera Street. Esta é uma rua onde existe um pequeno mercado mexicano, que existe desde 1930.

Esta rua fica localizada num sítio conhecido como El Pueblo de Los Ángeles, um dos locais históricos mais relevantes em Los Angeles. A cidade foi fundada no final do século XIX por colonizadores espanhóis e chamava-se El Pueblo de Nuestra Señora Reina de los Ángeles. 

Nas proximidades desta rua, podemos encontrar vários edifícios emblemáticos, tais como Avila Adobe, Sepulveda House, Pelanconi House, edifício Eugene Biscailuz, entre outros. 

💡 DICA EXTRA: As lojas que existem nesta rua só abrem a meio da manhã. Por exemplo, eu visitei por volta das 10h30 e muitas ainda estavam fechadas.

Coisas únicas a fazer em Los Angeles? Também temos! Rumem até à Angel’s Flight Railway – um funicular com mais de 100 anos de história.

Em funcionamento desde 1901, esta é uma das experiências que não vão querer perder na cidade. A viagem é bastante curta e fazê-la é mais divertido, do que propriamente útil 😝.

📝 INFORMAÇÃO ÚTIL: O funicular funciona todos os dias das 6h45 às 22h. A viagem num só sentido custa apenas 1 USD e há um desconto de 50% para quem tiver um TAP card. Mais informações aqui.

A poucos minutos a pé, podem também aproveitar para espreitar o interior do Bradbury Building. Este edifício data de 1893 e consta de alguns roteiros de Los Angeles, pois já apareceu em vários filmes, sendo um dos mais conhecidos o Blade Runner.

No seu interior, destacam-se as escadarias em ferro e a iluminação natural oriunda de uma claraboia. Esta será uma visita relativamente rápida já que apenas é possível visitar o piso inferior.

💡 DICA EXTRA: Outra forma interessante para explorar a zona de Downtown LA é através de uma walking tour. Existem várias opções, mas recomendo esta tour de 2h pelo centro de Los Angeles. A tour tem início junto à The Last Bookstore e passa por alguns dos locais mais emblemáticos nesta zona da cidade.

Também relativamente perto, recomendo uma passagem pela livraria mais engraçada de Los Angeles. Chama-se The Last Bookstore e tem vindo a ganhar fama recentemente devido às redes sociais.

A livraria é bastante grande e tem várias decorações que tornam o sítio instagramável! Bem sei que pode não ser aquele lugar tipicamente turístico, mas achei que valia a pena!

Dependendo das horas a que iniciaram este dia, pode já ser a altura certa para comer qualquer coisa. E o Grand Central Market é o sítio ideal para isso! Este é um mercado fechado com várias bancas de comida.

Abriu em 1918 como Wonder Market e foi evoluindo ao longo dos anos até ao mercado que é atualmente. Tem 40 bancas disponíveis com comidas dos quatro cantos do mundo.

Achei o mercado um dos sítios mais engraçados para comer em Los Angeles e só não fiz mais refeições aqui porque ficava longe dos restantes locais que decidi visitar 🤩. Eu provei os tacos da banca de comida mexicana Ana Maria e ainda os famosos donuts da Bastion Bakery. Não só a comida estava saborosa, como os preços até eram bastante em conta.

Continuem em direção ao The Broad – um museu de arte contemporânea e provavelmente um dos museus mais conhecidos em Los Angeles.

As exposições são interessantes, mas o que fez querer visitar este museu foi a sala de espelhos e luzes da artista japonesa Yayoi Kusama. Na realidade, existem duas obras da artista expostas no museu, mas há uma que vale especialmente a pena – Infinity Mirrored Room—The Souls of Millions of Light Years Away.

A entrada no The Broad é gratuita, no entanto, para visitarem esta sala em específico, é preciso reservar um horário para a visita no site oficial do museu. Todos os meses são disponibilizados os bilhetes do mês seguinte, sendo que recomendo consultar no site quando é os bilhetes são libertados.

📝 INFORMAÇÃO ÚTIL: O The Broad funciona terças, quartas e sextas das 11h às 17h, quintas das 11h às 18h e sábados e domingos das 10h às 18h. Mais informações disponíveis aqui.

Mesmo em frente ao The Broad, irão ver um edifício em tons prateados, no mínimo, sui generis. É a sala de espetáculos Walt Disney Concert Hall.

Este edifício foi concebido pelo arquiteto Frank Gehry e está em funcionamento desde 2003. Se já visitaram Bilbau, devem achar este edifício muito parecido com o Museu Guggenheim. Na verdade, tal não é de admirar já que ambos foram projetados pelo mesmo arquiteto.

Este itinerário pressupõe apenas a visita do Walt Disney Concert Hall por fora. Contudo, existem visitas guiadas ao mesmo. Descubram as opções disponíveis aqui.

Los Angeles é uma cidade da qual ouvimos falar centenas de vezes. Sabemos da existência de muitos sítios a visitar na cidade, mesmo antes sequer de procurar o que visitar em LA. As séries e os filmes assim o permitem!

E foi por isso mesmo que decidi incluir o The Grove e o Farmer’s Market na lista de locais a visitar em Los Angeles!

O The Grove é um shopping ao ar livre e o Farmer’s Market é um mercado onde podem encontrar lojas de especialidade, restaurantes e ainda alguns serviços. Este último existe desde 1934 e é, na minha opinião, bem mais interessante que o The Grove. Funciona todos os dias da semana e existem mais de 90 lojas disponíveis.

💡 DICA EXTRA: Enquanto que os pontos mencionados até agora eram visitáveis a pé, para chegar ao The Grove e Farmer’s Market, terão de utilizar transportes públicos, sendo o autocarro a melhor opção.

O dia já está quase a terminar e, por isso, uma penúltima paragem que recomendo é o LACMA. Este é um museu de arte moderna, com exposições de arte Americana e Europeia de 1900 até 1960.

No entanto, uma vez que a entrada no museu é cara e o tempo também não estica, sugiro apenas que visitem a instalação de lâmpadas no exterior do museu. Esta é uma das obras de arte mais famosas na cidade e a melhor parte é que podem visitá-la gratuitamente.

📝 INFORMAÇÃO ÚTIL: O bilhete para visitar as exposições do LACMA custa 28 USD, sendo que o mesmo pode ser comprado online.

Para terminar o dia, sugiro assistir a um jogo de NBA na Crypto.com Arena. Esta é uma experiência que vale a pena, especialmente se é a primeira vez que estão a visitar os Estados Unidos. Aqui poderão ter a oportunidade de assistir a um jogo dos LA Clippers ou dos Los Angeles Lakers.

Mesmo percebendo muito pouco das regras de basquetebol, achei a experiência muito divertida. Comprei os bilhetes diretamente no site e cada bilhete custou 65€. Contudo, há outras experiências para assistir a eventos desportivos em Los Angeles. Por exemplo, podem também optar por assistir a um jogo de futebol americano.

Para este segundo dia a visitar Los Angeles irão precisar de carro, já que a distância entre os vários locais a visitar é grande. Se não tiverem carro, podem sempre utilizar Uber/Lyft para se deslocarem ao longo do dia. No entanto, face ao preço desta opção, acredito que alugar um carro fique mais em conta 😉.

Los Angeles é inevitavelmente associada a Hollywood! E as letras gigantes que dizem Hollywood no meio da vegetação são uma das imagens de marca da cidade.

O símbolo de Hollywood é visível de vários pontos da cidade, mas um dos melhores locais para o observar e fotografar é o Lake Hollywood Park. O parque tem um acesso bastante simples e é relativamente pequeno, mas vale a pena uma visita.

E melhor do que observar o símbolo de Hollywood é passear literalmente em Hollywood. Esta zona da cidade é, no mínimo, peculiar! Confesso que ia com as expectativas em baixo e, muito honestamente, assim ficaram. São muitos estímulos a toda a hora (para comprar coisas, para fazer mil e uma experiências), pessoas vestidas de personagens de filmes, de tudo um pouco…

Mas, a verdade é que Hollywood é Hollywood e merece ser visitado uma vez na vida 😄. Apesar de não recomendar passar mais do que 2 a 3 horas aqui, acho que vale a pena, pelo menos, ir sentir o espírito desta zona.

Nota: Acredito que se forem fãs de cinema, possam querer passar mais tempo nesta parte da cidade a visitar com mais detalhe locais emblemáticos da história do cinema mundial, como é o caso do Dolby Theatre ou do TCL Chinese Theatre. No entanto, confesso que não sou grande fã (estranho, eu sei!) e, por esse motivo, não tinha grande curiosidade em visitar estes dois locais melhor.

Alguns dos locais mais emblemáticos de Hollywood incluem o Hollywood Walk of Fame – o famoso passeio em que encontramos nomes das estrelas de Hollywood. São mais de 2 km em que podemos procurar o nome do nosso artista favorito no chão da Hollywood Boulevard.

Outro local especialmente importante para quem aprecia bastante cinema é o Dolby Theatre, onde acontece a cerimónia dos Oscars anualmente. É possível visitar o interior deste local icónico, sendo que para tal devem reservar uma visita guiada.

Relativamente perto, não percam também o TCL Chinese Theatre (também conhecido como Grauman’s Chinese Theatre). Esta sala de cinema está em funcionamento desde 1927 e já foram realizadas várias estreias de filmes bem conhecidos neste local.

À porta, podem encontrar algumas assinaturas, pegadas ou mãos cravadas no cimento. Se tiverem curiosidade, podem assistir a um filme ou mesmo fazer uma visita guiada aquele que é um dos edifícios mais emblemáticos de Hollywood.

💡 DICA EXTRA: Estacionar nesta zona de Los Angeles pode ser uma tarefa árdua. Uma sugestão para estacionar é o Ovation Hollywood, em que cada hora custa 6 USD, num total máximo de 20 USD por dia. Se visitarem o TCL Chinese Theatre, podem usufruir do parque até 4h por 3 USD.

Estão a visitar Los Angeles pela primeira vez? Então têm de provar os hambúrgueres mais famosos da cidade! A cadeia de fast food chama-se In-N-Out Burger e existe desde 1948, tendo sido fundada na Califórnia.

As opções disponíveis no menu são simples e sem grandes invenções e os preços são acessíveis. Apesar de não ter achado o hambúrguer nada de transcendente, estava saboroso e voltaria a repetir a experiência 😆.

💡 DICA EXTRA: Existem vários restaurantes na cidade, mas existe um relativamente perto do Hollywood Walk of Fame. Foi a este que fui e podem encontrar a localização exata aqui.

Outro ponto imperdível em Los Angeles é o Griffith Observatory. Localizado num alto, este é um dos melhores miradouros sobre a cidade de Los Angeles. Vale a pena visitar em qualquer altura do dia, mas é especialmente mágico perto do pôr do sol.

Este também é um dos locais de onde é possível observar o símbolo de Hollywood. Contudo, não é tão próximo como o Lake Hollywood Park.

Apesar do principal motivo para ter visitado não ter sido nem o Observatório, nem o Planetário, as vistas são mesmo muito bonitas e vale bastante a pena acrescentar este ponto ao roteiro. Se tiverem mais tempo disponível, podem também aproveitar para explorar um pouco do Griffith Park, que fica ali perto.

📝 INFORMAÇÃO ÚTIL: Não é preciso pagar nada para visitar o edifício do Observatório e a parte exterior do mesmo. No entanto, é preciso pagar estacionamento (se forem de carro, não existem muitas outras opções para além desta). Paguei 10 USD quando visitei. A visita ao Planetário Samuel Oschin também é paga. Mais informações aqui.

O dia pode estar a terminar, mas há ainda alguns locais icónicos de Los Angeles que falta visitar. O primeiro é Venice Beach, também famosa pelo seu ambiente mais descontraído, tendo já aparecido em bastantes filmes e séries.

Esta é uma zona bastante diferente de tudo o que já viram até agora em Los Angeles e a melhor forma de a aproveitar é passeando um pouco na Venice Beach Boardwalk junto à praia. Geralmente, este é um excelente sítio para assistir ao pôr do sol e, se o tempo o permitir, para fazer praia.

Contudo, quando visitei, estava frio e nevoeiro, o que acabou por não permitir aproveitar tão bem Venice Beach. Mesmo assim, um passeio junto ao mar é sempre agradável, até porque existem várias lojinhas ao longo do percurso que podem aproveitar para conhecer.

Por fim, rumem até ao Santa Monica Pier. Também localizado junto ao mar, no Santa Monica Pier irão encontrar um parque de diversões bem colorido, chamado Pacific Park! Construído em 1922, o parque esteve bastantes anos encerrados até reabrir no final dos anos 90.

Para além disso, este local é também conhecido por marcar o fim da Route 66. Aliás, existe até uma placa informativa do fim desta estrada emblemática dos Estados Unidos.

A entrada no recinto é gratuita, no entanto, as atrações são pagas. Existem também alguns restaurantes e cafés espalhados pelo Santa Monica Pier.

Este é também um local de eleição para assistir ao pôr do sol em Los Angeles.

Embora Los Angeles não seja uma daquelas cidades pela qual a maioria das pessoas morre de amores, mesmo assim, vale a pena visitar 🥰! Descubram o fascínio por Hollywood, o ambiente descontraído de Venice Beach ou os lugares mais icónicos de Downtown LA.

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