Veneza é daqueles destinos que muitos adoram e outros odeiam. Sempre estive muito reticente em visitar Veneza pois sabia que é uma das cidades mais turísticas do mundo. Mas sabem que mais?

Apesar de ser verdade que sítios como a Praça de São Marcos ou a Ponte de Rialto são a verdadeira confusão, com centenas de turistas, Veneza é mágica. Os seus canais infindáveis e as ruelas estreitas onde até o Google Maps se perde fazem de Veneza uma cidade sem igual.

Muitas vezes, a magia de Veneza está em deixarmo-nos perder por ali, sem rumo 😊 Foram ainda algumas as vezes que dei por mim completamente sozinha nas ruelas e vielas, longe da confusão. O segredo desta cidade é muitas vezes este: saber procurar lugares menos turísticos que nos fazem gostar um pouquinho mais de Veneza.

Deixo-vos, então, algumas dicas para visitar Veneza: desde ao número de dias necessário para visitar a cidade, o que visitar, dicas de restaurantes e ainda de alojamentos.

Veneza é daquelas cidades em que se tem de escolher cuidadosamente a época em que se visita. Em primeiro lugar, importa considerar as festividades mais populares da cidade:

• Carnaval de Veneza, que é mundialmente famoso
• Festa del Redentore, realizada no 3º domingo de julho
• Regata Storica, realizada habitualmente no 1º domingo de setembro

Além disso, é de relembrar que agosto é um mês caótico em Veneza e devem, ao máximo, tentar evitar visitar Veneza nessa altura. Para além da quantidade absurda de pessoas nas ruas, os preços disparam e, adicionalmente, há vários relatos da cidade cheirar mal devido ao impacto do elevado calor e tempo seco nas águas dos canais.

Mas existe ainda um fator extra a considerar quando estiverem a planear a vossa viagem a Veneza! Existe um fenómeno que ocorre habitualmente na região – acqua alta. A acqua alta consiste numa subida no nível das águas do mar Adriático, provocando cheias na cidade. Aliás, a Praça de São Marcos chega a ser um dos primeiros locais a ficar inundado. Este fenómeno é mais habitual entre os meses de outubro e janeiro!

Conclusão: os melhores meses para visitar Veneza são maio, junho, setembro e outubro. Irão evitar o mês mais turístico de todos (agosto!), a acqua alta e ainda conseguem aproveitar bom tempo na cidade 😉

Apesar de parecer uma cidade pequena quando olhamos para o mapa, Veneza tem muito para ver e sobretudo para apreciar 😉 Uma estadia de 1 dia na cidade permite ficar a conhecer os principais pontos de interesse. No entanto, recomendo pelo menos 2 dias para não andarem a correr.

Em 2 dias, para além de conseguirem visitar mais locais em Veneza, podem saborear melhor a vossa visita na cidade. Além disso, se optarem por 2 dias em Veneza, têm algum tempo adicional para visitar as famosas ilhas de Burano e Murano (mais detalhes ao longo do post)!

As duas formas mais simples de chegar a Veneza são através de comboio ou avião. Se optarem por avião, há 2 aeroportos que servem Veneza:

• Aeroporto Marco Polo: este é o único aeroporto que fica verdadeiramente em Veneza.
• Aeroporto Treviso: já não fica propriamente em Veneza, mas em cerca de 1h30 fazemos a viagem entre a estação de Santa Lucia e este aeroporto.

Por outro lado, podem optar por viajar de comboio até Veneza, sendo que existem duas estações na cidade: Mestre (fora do centro histórico) e Santa Lucia (dentro do centro histórico). Ambas as estações têm ligações com outras cidades italianas como Verona ou Pádua. Vejam a solução que mais vos convém diretamente no site da Trenitalia ou da Italo.

💡 DICA EXTRA: A vossa estação final de saída para visitar Veneza deve ser Santa Lucia pois essa é a que fica localizada no centro histórico.

Tal como indiquei acima, existem dois aeroportos que servem Veneza:

• Aeroporto Marco Polo
  • Opção 1: autocarro ATVO que faz um serviço de shuttle entre o aeroporto e a Piazzale Roma. Mais informações aqui.
  • Opção 2: autocarro nº 5 da ACTV que também liga o aeroporto à Piazzale Roma, mas com mais paragens. Mais informações aqui.
  • Opção 3: Alilaguna, uma espécie de ferry. Existem várias linhas, sendo que podem consultar toda a informação aqui.
  • Opção 4: barco táxi, apesar de ser a opção mais cómoda é também a mais cara.
  • Opção 5: autocarro até à estação de comboio Mestre e daí apanhar um comboio até Santa Lucia
  • Opção 6: Vaporetto desde o aeroporto até à Piazzale Roma

• Aeroporto Treviso
  • Em primeiro lugar, devem apanhar o comboio na estação Venezia Santa Lucia em direção a Treviso. Quando compram o bilhete, podem já colocar como destino final “Treviso Aeroporto” e assim já estão também a comprar o bilhete de autocarro que vou falar no passo seguinte
  • Em segundo lugar, quando chegarem à estação de comboios de Treviso devem apanhar um autocarro da AirLink até ao aeroporto. Basta apresentarem o bilhete que já tinham comprado.

O alojamento em Veneza pode ter muitas vezes preços proibitivos. Quanto mais central for, geralmente mais alto é o preço. Desta forma, optei por ficar ligeiramente fora do centro e mais perto da estação de Santa Lucia. O alojamento – Ca’ Fontanea – era bastante simples, mas serviu perfeitamente o seu propósito: local de descanso 😊

O Ca’ Fontanea é um alojamento de pequena dimensão e localizado numa zona bem tranquila da cidade. Apesar de oferecerem a opção de pequeno-almoço, acredito que não compensa já que existem alguns cafés bem perto (a cerca de 5 minutos a pé).

É importante despender algum tempo no momento da escolha do alojamento pois não há qualquer veículo automóvel a circular na cidade, apenas vaporettos (mais dicas a seguir!). Se não tiverem apertados de orçamento, optem por um alojamento central (perto de Rialto ou da Praça de São Marcos). Caso contrário, recomendo que procurem um alojamento com uma estação de Vaporetto na proximidade. Veneza engana e as distâncias a pé são bem maiores do que podem imaginar!

Se procuram uma solução ainda mais low-cost, podem tentar encontrar alojamentos fora da zona “histórica” de Veneza. Aqui irão ter de recorrer ao comboio até Santa Lucia para chegar ao centro, mas, em muitos casos, poderá compensar.

Aqui ficam algumas opções de acordo para orçamentos distintos:

• Alojamentos centrais (€€€): Lanterna Di Marco Polo | Residenza Ca’ San Marco | Locanda Ca’ Zose 
• Alojamentos menos centrais, mas no “centro histórico” de Veneza (€€): Locanda Ca’ Lucrezia | Ca’ Dei Leoni | Hotel Adriatico
• Alojamentos fora do “centro histórico” de Veneza, sendo necessário usar o comboio até Santa Lucia para chegar ao centro (€): Venice Terminal Apartments & Suites | ao Hotel Venezia Mestre 2

Como já referi, Veneza é bem maior do que parece e facilmente temos grandes distâncias para percorrer a pé. Assim, é muito prático usarem as linhas de Vaporetto (nome que se dá ao ferry em Veneza). No fundo, os vaporettos são o meio de transporte dos locais. Existem também serviços de táxi (também em barco), mas honestamente são demasiado caros e acaba por não compensar face ao Vaporetto.

Uma viagem única de Vaporetto (com validade de 75 minutos) custa 7,5€ pelo que recomendo comprarem o passe diário ou para mais dias. Apesar do preço ser elevado (24h = 21€; 48h = 30€; 72h = 40€; 7 dias = 60€), esta modalidade acaba por compensar. O serviço de Vaporetto pode também ser usado nas viagens até Murano e Burano!

Podem consultar a informação mais atualizada sobre os preços dos vaporettos, bem como as linhas existentes aqui.

💡 DICA EXTRA: Recomendo que comprem um bilhete físico no posto de venda logo à saída da estação de comboios Santa Lucia. Existe uma opção de comprar o passe através de uma App, mas a verdade é que nem todas estações de Vaporetto estão ainda preparadas (já que é preciso validar o bilhete antes de embarcar). Escolhi esta opção e confesso que me arrependi imenso. A cidade ainda não está preparada para estas modernices… por isso, optem pela moda antiga 😉

Muito honestamente, fazer um roteiro para Veneza pode parecer um pouco assustador. São tantas as coisas para ver que uma pessoa pode ficar perdida por vezes. Mas não se preocupem que o objetivo deste post é ajudar-vos a planear a vossa viagem a Veneza.

E, por isso mesmo, antes de começarmos com itinerário propriamente dito, deixo-vos aqui uma versão mapa do roteiro com o que visitar em Veneza:

À semelhança de muitas cidades europeias, em Veneza também chegou a existir um bairro judeu. Era aqui que os habitantes judeus de Veneza eram obrigados a viver, tendo esta obrigação iniciado no século XVI.

Apesar de ser interessante visitar esta área de Veneza em que circunstância for, acredito que podem tirar muito mais proveito se optarem por uma walking tour nesta zona. Podem ver esta tour de 2 horas no ghetto judaico de Veneza do GetYourGuide ou alternativamente procurar por uma walking tour gratuita em sites como o FreeTour ou no GuruWalk.

Seguimos para o segundo ponto deste roteiro por Veneza e um dos ex-libris da cidade. A Ponte de Rialto permite-nos atravessar de uma margem do Grande Canal para outra. Esta é a ponte mais antiga sobe o Grande Canal, datando do século XVI.

É um dos pontos mais turísticos de Veneza, por isso, preparem-se para as multidões, a não ser que optem por madrugar. De destacar também que no interior da ponte existe um pequeno mercado com várias lojas. Garantam também que não perdem esta parte icónica da ponte!

Mesmo pertinho da Ponte de Rialto, sugiro que parem para admirar a igreja de São Bartolomeu. Fica localizada numa rua estreita e a não ser que vão com os olhos no céu, dificilmente se apercebem da sua existência quando passarem por ela.

No entanto, sugiro que se afastem uns metros para admirar a sua torre sineira.

Seguimos para um dos maiores segredos deste itinerário por Veneza – o rooftop Fondaco. Localizado no centro comercial T Fondaco, a visita a este rooftop é totalmente gratuita.

Do rooftop irão conseguir uma das melhores vistas sobre Veneza e, mais especificamente, sobre o Grande Canal. No entanto, e apesar da visita ser gratuita, a mesma deve ser marcada antecipadamente online.

Existe uma capacidade limitada para visitar o rooftop de cerca de 40 pessoas, sendo que apenas podemos estar no rooftop 15 minutos. As reservas podem ser feitas até com 21 dias de antecedência. Prometo que vale bem a pena 😉

Construída no século XV, a Igreja Santa Maria dos Milagres não deixa ninguém indiferente com o seu estilo renascentista. Se tiverem a possibilidade de visitar o seu interior, não hesitem já que é bastante bonito.

Se seguem algumas contas de viagens no Instagram, então provavelmente já ouviram falar deste ponto do itinerário. A Livraria Acqua Alta é nada mais do que uma livraria que, para combater a destruição dos seus livros com o fenómeno da acqua alta, decidiu empilhar vários livros junto ao canal de água.

Adicionalmente, podemos encontrar também uma gondola de tamanho real no interior da livraria com vários livros no seu interior. A livraria foi ficando bastante popular nas redes sociais pois, para além da sua história caricata, dá umas fotos bem catitas para o Instagram 😊

📝 INFORMAÇÃO ÚTIL: A visita à livraria é gratuita. No entanto e tendo em consideração a popularidade que a mesma ganhou nas redes sociais, por vezes, formam-se filas longas para visitar o seu interior. Eu confesso que achei piada em incluí-la na minha lista de locais a visitar em Veneza e provavelmente visitaria novamente. No entanto, não é de todo o ponto mais importante deste roteiro e, se estiverem apertados de tempo, sugiro que o retirem do itinerário.

Concluída no século XV, esta basílica é um dos monumentos religiosos mais imponentes em Veneza. Afinal de contas era aqui que muito dos doges (magistrado principal) de Veneza eram sepultados.

Uma das ideias que mais associamos a Veneza é o passeio de gondola. Existem várias estações de gondolas espalhas pela cidade e muitos gondoleiros à espera do próximo cliente. Procurem por um sítio que tenha os preços afixados (o preço é bastante standard e ronda os 80€ por uma gondola, independentemente do nº de pessoas até a um máximo de 5/6 pessoas). Se forem muito bons a negociar, podem sempre tentar a vossa sorte 😉

💡 DICA EXTRA: Bem sei que a opção de andar de gondola não é para todas as carteiras e, por isso mesmo, deixo-vos aqui uma opção mais em conta. Esta opção é mais barata pois é feita no Grande Canal em vez dos pequenos canais e implica partilhar a gondola com pessoas desconhecidas. Se isto não vos faz confusão e gostariam de poupar uns trocos, esta é uma das tours mais populares do GetYourGuide.

Depois de uma manhã bem passada, sugiro uma viagem de Vaporetto até à ilha de Murano, que fica bem pertinho do centro de Veneza (cerca de 30 minutos de viagem).

Podem apanhar o Vaporetto na estação S. Marco San Zaccaria D e apanhar a linha 7 até Murano Faro A. No entanto, existem outras linhas de Vaporetto que param em Murano, tais como: 3, 4.1, 4.2, 7, 12, 13 e 18.

Murano é conhecida pela fabricação do seu vidro. Se tiverem interesse em ficar a conhecer mais sobre esta indústria, podem visitar algumas das fábricas ou mesmo até o Museu do Vidro de Murano. À saída do Vaporetto, estarão certamente algumas pessoas a tentarem vender visitas às fábricas. Apesar desta ser uma opção totalmente válida, podem também reservar com antecedência uma tour diretamente no GetYourGuide.

No entanto, Murano tem mais para conhecer 😊 O meu conselho é que se deixem perder pelas ruas muito mais calmas de Murano. De qualquer forma, estes são alguns dos principais pontos de interesse nesta ilha:

• Igreja de San Donato
• Igreja de São Pedro Mártire
• Campo Santo Stefano

De Murano, seguimos para a segunda daytrip mais famosa desde Veneza – Burano. A ilha de Burano é um sonho para quem gosta de fotografar ruas e casinhas coloridas. É impossível não adorar esta ilha! Prometo que vêm de lá cheios de fotos. Recomendo também que visitem uma das casinhas mais famosas: Casa di Bepi Suà.

💡 DICA EXTRA: Junto ao Farol de Murano (na estação Murano Faro A), podem apanhar a linha 12 do Vaporetto em direção a Burano, sendo que a viagem dura cerca de 30 minutos.

Mas Burano não é só as suas casas coloridas. Aproveitem para dar um saltinho à Piazza Galuppi, à Capela de Santa Bárbara, à Igreja San Martino Vescovo, à Tre Ponti e à torre sineira de Burano (que é um pouco inclinada como a de Pisa).

Sugiro que fiquem em Burano até ao pôr do sol já que este é um dos locais mais incríveis em Veneza para assistir a este momento do dia. A viagem de regresso a Veneza é feita utilizando novamente a linha 12 e demora cerca de 1hora, dependendo da estação de Vaporetto onde vão terminar a vossa viagem.

O segundo dia deste roteiro em Veneza, começa num ponto menos turístico – Scala Contarini Del Bovolo. Na realidade trata-se um palácio que ficou conhecido devido à sua escada em formato de espiral.

É possível subir esta escadaria, onde no topo somos brindados com uma vista sobre Veneza e algumas das suas principais atrações, tais como a Basílica de São Marcos ou o Campanário.

📝 INFORMAÇÃO ÚTIL: Este monumento pode ser visitado por 8€. Recomendo que comprem o bilhete com antecedência, sendo que é necessário escolher o horário da visita. Podem comprar o bilhete aqui.

O Teatro La Fenice é o principal teatro em Veneza e onde existem ainda atualmente vários espetáculos de opera, de música contemporânea, entre outros. Datando do século XVIII, o teatro já chegou a ser destruído e reconstruído várias vezes.

Apesar do seu exterior não ser propriamente chamativo, o mesmo não se pode dizer do seu interior, que não deixa ninguém indiferente. Não visitei o interior, mas é possível fazê-lo, comprando um bilhete numa das bilheteiras oficiais do Teatro.

Chega finalmente a hora de visitar um dos pontos mais emblemáticos de Veneza. Preparem-se novamente para centenas de pessoas já que este é o sítio mais popular da cidade.

Quando visitarem a Praça de São Marcos, há locais que não podem perder. O primeiro é a famosa Basílica de São Marcos – que é verdadeiramente impressionante, quer por dentro, como por fora!

O bilhete comprado no local para visitar o interior da Basílica custa apenas 3€. No entanto, as filas costumam ser longas e podem demorar algum tempo. Assim, sugiro que optem pela opção do skip the line e comprem os vossos bilhetes antecipadamente (e com alguma antecedência!) diretamente no site oficial. Se há caso em que o skip the line compensa é este 😉

💡 DICA EXTRA: Existem diferentes tipos de bilhetes (para ver a Pala d’Oro e a Loggia dei Cavalli por exemplo) e todos têm um preço diferente. Vejam o que realmente têm interesse em visitar antes de agendar a vossa visita.

Mesmo ao lado da Basílica, sugiro que subam ao Campanário de São Marcos. A visita aqui custa 10€ (no local) ou 12€ se optarem pelo skip the line. O esforço para subir é mínimo (já que existe um elevador) e têm vistas sobre Veneza que dificilmente encontrarão noutro local.

Não deixem também de apreciar a bonita Torre do Relógio, que faz parte das arcadas que circundam quase a totalidade da Praça de São Marcos. É também possível visitar esta torre, no entanto apenas através de visita guiada. Podem consultar mais detalhes aqui.

Também é impossível não reparar no Palácio Ducal, dada a sua dimensão. Era aqui que habitavam os doges – os magistrados de Veneza. Acabei por optar por não visitar o interior deste espaço pois achei o preço muito elevado (25€) para as fotos que vi online do interior. No entanto, caso tenham interesse em visitar, podem adquirir o bilhete aqui.

💡 DICA EXTRA: Se gostavam de ver a sala mais famosa do Palácio Ducale, mas não querem gastar tanto dinheiro, sugiro uma opção mais em conta. A Scuola Grande di San Rocco tem uma sala também bastante impressionante e por apenas 10€.

Outro local que também é obrigatório visitar em Veneza é a famosa Ponte dos Suspiros. Apesar desta ponte ser muito romântica à primeira vista, a verdade é que passavam por lá prisioneiros que supostamente suspiravam ao ver Veneza uma última vez!

Para a foto perfeita da Ponte dos Suspiros, sugiro que se desloquem até à Ponte da Paglia.

Este ponto do roteiro é opcional para quem estiver mais folgado de tempo 😊 Desta forma, e caso estejam com algum tempo disponível, sugiro uma passagem pela pequena ilha que se avista da Praça de São Marcos.

A ilha San Giorgio Maggiore tem pouco para visitar, mas existe uma torre à qual é possível subir e ter outra perspetiva sobre Veneza.

Provavelmente a igreja de Santa Maria della Salute já vos chamou atenção enquanto estavam na Praça de São Marcos e, por esse motivo, está na hora de irmos até lá! A visita à Basílica é gratuita, sendo que a mesma está aberta todos os dias da semana.

💡 DICA EXTRA: A forma mais simples para chegar à Basílica desde a Praça de São Marcos é apanhar um Vaporetto (a viagem não chega a 10 minutos) em direção à estação Salute. Claro que esta opção apenas compensa se tiverem o passe que vos permite viajar de forma ilimitada.

O nosso tempo na cidade pode estar a terminar, mas ainda existem alguns pontos a visitar em Veneza. A Ponte de Academia, apesar de não tão charmosa como a Ponte de Rialto, é outra das 4 pontes que liga o Grande Canal.

Mesmo ao lado, encontram a Gallerie Dell’Accademia – uma galeria museu de arte anterior ao século XIX.

Embora em termos estéticos não seja nada de transcendente, recomendo também uma breve passagem por esta ponte já que é um local histórico onde se realizavam vários combates entre lutadores de clãs rivais.

Terminamos esta lista de locais a visitar em Veneza em mais uma igreja. Localizada no bairro de San Polo, a Igreja Santa Maria Gloriosa dei Frari é outro dos grandes monumentos religiosos da cidade e existe desde o século XIV. A entrada é paga!

Restaurantes bons em Itália é o que não falta e, por isso mesmo, tenho algumas recomendações para vocês:

• Rossopomodoro (€€): as pizzas são do estilo napolitano e facilmente dão para mais do que 1 pessoa. 1 pizza e outro prato mais pequeno ou uma entrada para 2 pessoas deve ser mais do que suficiente😊
• Osteria del Lovo (€€€): um pouco caro, mas perfeito para uma ocasião especial.

• Dal Moro’s ou Pasta & Pasta (€): uma excelente opção low budget com massas para take-away. É uma opção muito popular na cidade.
• Gelatoteca Suso (€): os MELHORES gelados que comi na vida 🥰 É habitual ter fila, mas acreditem que vale a pena esperar. A minha vontade foi pedir todos os sabores.
• I Tre Mercanti (€): a especialidade é o tiramissu e, de facto, é divinal!

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