Sabiam que é possível visitar uma quinta de alpacas em Portugal? 🥰 Escusado será dizer que é uma atividade que faz as delícias de miúdos e graúdos! As alpacas são animais muito dóceis e sociáveis e estar com elas é absolutamente incrível.
Ao longo deste artigo, vou contar-vos um pouco mais como é a visita à quinta Monte Frio Alpacas, localizada no distrito de Aveiro. Esta é uma quinta pequena, mas é um dos poucos locais onde é possível visitar e interagir com alpacas em Portugal.
Esta é, por exemplo, uma excelente opção para quem procura um presente diferente e original para amantes da Natureza e de animais. É, sem dúvida, uma experiência inesquecível!
Mal chegamos à quinta, fomos recebidos pela Lisa – a dona da quinta que veio para Portugal à procura de um estilo de vida menos frenético. A boa disposição e carinho pelos animais da quinta é notória e rapidamente percebemos que as alpacas estão bem tratadas e gostam de viver ali.
A visita começa com uma breve explicação sobre o percurso de vida da dona da quinta e de como foi parar a uma terra pouco conhecida no distrito de Aveiro. Adicionalmente, Lisa também nos explicou qual a origem da quinta e algumas curiosidades sobre estes animais que tanta curiosidade geram nas pessoas.
Enquanto assistimos a esta explicação, era impossível não nos irmos derretendo com as caras e sons que as alpacas iam fazendo 😍. São animais cheios de personalidade!
Após a conclusão da explicação, chegava o tão aguardado momento de interagir com as alpacas. Apesar de na visita estarem cerca de 15 pessoas presentes, formaram-se grupos mais pequenos. Cada grupo tinha uma alpaca atribuída. No meu caso, calhou-nos o Rowan – uma das alpacas mais velhas, mas das mais especiais da quinta.
Os cerca de 30-40 minutos seguintes passaram a voar. Era difícil não esboçar um sorriso de orelha a orelha perante aqueles animais tão fofinhos. Tivemos a oportunidade de escovar o seu pelo e também de alimentar as alpacas com algumas cenouras. O pelo era tão fofinho que só dava mesmo vontade de as abraçar 🥰!
Segundo nos indicaram, as alpacas são muito sociáveis e gostam de estar juntas. Em toda a visita, tentámos sempre garantir que elas se podiam ver umas às outras e interagir entre si. Até porque, à semelhança das lamas, quando elas estão chateadas, podem resolver o assunto simplesmente cuspindo. Por isso, o melhor é evitar ser apanhado no meio da confusão entre elas 😁.
A visita dura cerca de 2 horas e a segunda hora é dedicada a um workshop em que aprendemos a trabalhar a lã de alpaca. Enquanto nos servia chá, a Lisa explicou como tosquia as alpacas e as várias formas de trabalhar a lã de alpaca. Aprendi também que a lã de alpaca é mais valiosa do que outros tipos de lã, como a lã de ovelha.
Assim que nos deram os instrumentos necessários, pusemos mãos à obra. Uma vez que a visita aconteceu em fevereiro, todos fizemos um coração vermelho (alusivo ao Dia dos Namorados) que podia depois ser transformado num alfinete de peito, num porta-chaves ou num pendente. Eu acabei fazendo um porta-chaves para mais tarde recordar!
O processo de trabalhar a lã é relativamente simples e bastante relaxante. Confesso que não percebo muito de confeção e costura, mas achei o workshop extremamente interessante. As peças produzidas no workshop não são sempre as mesmas, pelo que podem sempre regressar à quinta para fazer outro objeto através da lã das alpacas.
Quando dei por mim, as duas horas da visita já tinham passado. É mesmo verdade o que se diz: quando se está bem, o tempo passa a correr.
A Lisa ainda nos deixou dar mais umas cenourinhas às alpacas que, entretanto, já andavam pela quinta na sua vida. Muitas delas vieram na nossa direção para comer mais um pouco e só pararam de pedir mais quando lhes mostrámos que já não sobravam cenouras 😆.
Esta foi mesmo uma experiência memorável e que recomendo a todas as pessoas, especialmente com crianças. É uma forma de conhecer uma espécie de animais não muito comum em Portugal e garantia de umas horas bem passadas.
💡 DICA EXTRA: Gostavam de conhecer melhor a região? Então sugiro a leitura do meu artigo com o roteiro detalhado de Aveiro.
Onde visitar alpacas em Portugal?
A quinta Monte Frio Alpacas fica localizada em Nariz, a menos de 20 minutos do centro de Aveiro. De carro, são cerca de 15 km.
Para chegar à quinta Monte Frio Alpacas é muito simples:
- De Aveiro: via a estrada nacional N235
- Do Porto: a viagem demora cerca de 55 minutos (80 km). Apanhar a autoestrada A1, saindo na saída 15 em direção à nacional N235
- De Lisboa: a viagem demora cerca de 2h30 (250 km). Apanhar a autoestrada A1, saindo na saída 15 em direção à nacional N235
Como marcar uma visita na Monte Frio Alpacas?
Podem marcar a vossa visita à quinta Monte Frio Alpacas através do Facebook da quinta ou da página do Instagram. Alternativamente, podem entrar em contacto diretamente com a dona da quinta por WhatsApp através do número de telemóvel +351 926 179 255.
Quanto custa visitar estas alpacas em Portugal?
A fevereiro de 2024, eram estes os preços para visitar a quinta de Monte Frio Alpacas:
- Adultos: 22€
- Crianças (entre 3 a 14 anos): 14€
Em que dias é possível visitar a quinta de alpacas?
As visitas acontecem habitualmente todas as quintas e sábados às 10h30, mas é necessário reservar antecipadamente. Por exemplo, se estiver mau tempo, a visita será provavelmente adiada.
Além disso, se forem um grupo maior, é possível combinar visitas para outros dias da semana e horários, mediante disponibilidade.
Onde ficar alojado para visitar as alpacas?
Se vêm de longe ou simplesmente querem aproveitar um pouco melhor a região de Aveiro, as boas notícias são que a quinta dispõe também de serviços de alojamento. Podem ver aqui as várias opções de quartos em Monte Frio Alpacas.
De qualquer forma, partilho convosco outras sugestões de alojamento relativamente perto:
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Olá Mariana.
Gostei muito de ler este teu post sobre Alpacas.
Acho que é uma excelente prenda para a petizada e graúdos, também.
Gosto muito da forma como escreves e descobres sítios encantadores e os partilhas connosco. Obrigado.
Olá Rui,
Muito obrigada pelo feedback positivo 🙂
Boas viagens,
Mariana