Singapura é sinónimo de modernidade, de inovação, de lugar sem igual. Habitualmente, Singapura é visitada em conjunto com outros países no Sudeste Asiático, como Malásia ou Tailândia, por exemplo. Até porque é uma das melhores portas de entrada nesta região do mundo.

Apesar da sua reduzida dimensão, não falta o que fazer em Singapura. E, por isso mesmo, ao longo deste artigo podem encontrar um roteiro de 4 dias em Singapura, bem como todo um conjunto de dicas para visitar Singapura.

Singapura é um dos países mais pequenos do mundo, com apenas 725 km². Mas é uma verdadeira caixinha de surpresas. Poucas são as pessoas que não se apaixonam por este país. Continuem, então, a ler para saberem o que visitar em Singapura.

Não sei deixem enganar pelo tamanho reduzido de Singapura. A verdade é que não falta o que ver em Singapura 😍. Apesar dos principais pontos turísticos de Singapura (e.g. Gardens by the Bay, Marina Bay Sands, Aeroporto de Changi, Merlion) serem visitáveis em 2 dias, recomendo mais algum tempo na cidade.

Singapura é muito dinâmica e tem alguns pontos de interesse menos óbvios que devem ser também acrescentados à lista de locais a visitar em Singapura.

Assim, recomendo no mínimo 3 dias completos para visitar Singapura. Contudo, se tiverem mais um dia disponível, não hesitem em acrescentá-lo ao vosso roteiro de Singa<pura. Se optarem por visitar Singapura em 4 dias, terão oportunidade de visitar algumas atrações mais fora de mão, como, por exemplo, a ilha de Sentosa e/ou Pulau Ubin.

As temperaturas em Singapura são elevadas e muito constantes todo o ano. No entanto, e apesar dos termómetros raramente ultrapassarem os 30 °C e poucos, devido à humidade no ar, a sensação térmica sentida é bem mais elevada. Singapura é muito quente mesmo e, por isso, convém ir preparado para tal!

Na verdade, qualquer altura do ano é boa para visitar Singapura, pois nunca está propriamente frio. No entanto, tenham em atenção que novembro a janeiro é a época das chuvas e que junho e julho são os meses mais quentes do ano.

Assim, os meses de fevereiro a maio são provavelmente os melhores para visitar Singapura já que a probabilidade de chuva é menor e as temperaturas mais amenas. Contudo, fevereiro é também um dos meses mais concorridos devido ao Ano Novo Chinês, pelo que tenham isso em consideração.

💡 DICA EXTRA: O clima de Singapura é sempre um pouco incerto e, como tal, mesmo na época seca não é assim tão invulgar que chova. Recomendo, então, que andem sempre prevenidos com um impermeável ou um guarda-chuva. Eu, por exemplo, levei este da Decathlon e deu imenso jeito.

De avião

Apesar de existirem dois aeroportos em Singapura (Changi e Seletar), a maioria dos voos internacionais chega ao aeroporto de Changi!

O aeroporto de Changi tem excelentes conexões com os locais mais diversos no mundo. Apesar da grande distância, existem algumas rotas diretas entre algumas cidades europeias e Singapura, tais como:

• Londres (British Airways, Qantas, Singapore Airlines)
• Barcelona (Singapore Airlines)
• Paris (Air France, Singapore Airlines)
• Zurique (Singapore Airlines, Swiss)
• Roma (Singapore Airlines)
• Milão (Singapore Airlines)
• Frankfurt (Lufthansa, Singapore Airlines)
• Berlim (Scoot)
• Munique (Lufthansa, Singapore Airlines)
• Atenas (Scoot)
• Amesterdão (KLM, Singapore Airlines)
• Copenhaga (Singapore Airlines)
• Helsínquia (Finnair)

Contudo, no meu caso, voei via Genebra (Suíça) com escala em Abu Dhabi pela Etihad. A viagem não foi direta, mas face ao preço, acabou por compensar bastante.

De autocarro

Outra opção muito popular para chegar a Singapura, para quem já está no Sudeste Asiático é de autocarro desde a Malásia. As principais cidades malaias mais perto de Singapura são Malaca (3h – 3,5h) ou Kuala Lumpur (4h – 5h).

💡 DICA EXTRA: Usem o 12goAsia para encontrar a vossa viagem de autocarro ideal entre Singapura e a Malásia.

Como cidadã com passaporte português, tenho direito a um visto gratuito válido por 90 dias para entrar em Singapura. No entanto, é obrigatório preencher o Singapore Arrival Card (SGAC) a partir de 3 dias antes da chegada ao país.

À chegada ao aeroporto de Singapura, o processo na passagem da imigração foi bastante rápido, simples e totalmente digital.

💡 DICA EXTRA: O passaporte deve ter pelo menos 6 meses de validade. Consultem a informação mais atualizada aqui.

Caso tenham outra nacionalidade, sugiro que consultem quais as condições específicas de entrada em Singapura aqui.

Existem várias hipóteses para chegar do aeroporto de Changi ao centro de Singapura.

• Terminais 1, 2 e 3: autocarros 24, 27, 34, 36, 53, 110 ou 858
• Terminal 4: autocarro 24, 34, 36 e 110

A viagem pode ser paga com cartão bancário ou com dinheiro (neste caso, levem dinheiro certo, pois não dão troco) e demora cerca de 1 hora.

Existe também a opção de comboio para chegar ao centro da cidade. No aeroporto basta procurar pelas indicações que dizem “Train to the city”.

• Opção 1: apanhar comboio em Changi Airport (CG2) até Tanah Merah (EW4) e depois mudar para linha East West em direção a Tuas Link (EW33)
• Opção 2: apanhar comboio em Changi Airport para Tanah Merah e daí mudar para a linha East West em direção a Pasir Ris.

Também neste caso, o pagamento pode ser feito com um cartão bancário contactless. O preço da viagem é calculado com base na distância percorrida. A duração da viagem depende do destino, mas pode demorar entre 50 minutos a cerca de 1 hora.

Existem também umas carrinhas partilhadas que param em alguns dos principais hotéis da cidade. A viagem demora cerca de 30 minutos e custa cerca de 10 SGD (~6,8€) por adulto. Os bilhetes podem ser adquiridos no Ground Transport Concierges na parte das chegadas. O shuttle funciona a cada hora das 7h às 23h. Mais informações aqui.

Por fim, podem ser optar pela opção mais cómoda e rápida – táxi ou transfer privado. A viagem demora bastante menos (cerca de 20-30 minutos) e custa entre 20-30 SGD (~ 14€ – 20€).

Se não se quiserem preocupar com nada, podem também optar por reservar antecipadamente um serviço de transfer privado. Recomendo bastante o serviço da Welcome Pickups.

Apesar de Singapura ser relativamente pequena, muitas vezes, as suas principais atrações distam um pouco umas das outras. Assim, a forma mais conveniente de nos deslocarmos em Singapura é mesmo de transportes públicos.

💡 DICA EXTRA: Alternativamente, existe também o serviço de Grab, que é uma alternativa ao Uber na Ásia. Embora não tenha usado muitas vezes em Singapura, pode ser uma excelente solução em algumas situações.

Singapura dispõe de uma boa rede de autocarros e comboio/metro (MRT). Usando o Google Maps, é relativamente simples perceber quais as estações a usar e como nos deslocarmos de um local para outro.

Uma vez que o valor das viagens depende da distância percorrida, a forma mais simples de pagar as viagens é com um cartão Visa ou Mastercard contactless.

É normal os locais usarem os cartões EZ-Link (custam 10 SGD, em que 5 SGD podem ser usados em viagens).

No entanto, existe uma opção mais simples para turistas: Singapore Tourist Pass. Este passe dá acesso a um cartão EZ-Link com viagens ilimitadas para 1 (22 SGD), 2 (29 SGD) ou 3 dias (34 SGD). Mais informações aqui.

📝 INFORMAÇÃO ÚTIL: Na minha opinião, a opção mais fácil é utilização de um cartão bancário. Por exemplo, eu usei o meu cartão Revolut para andar nos transportes em Singapura e funcionou na perfeição e nunca cheguei a gastar valores próximos dos mencionados no Singapore Tourist Pass.

A moeda utilizada em Singapura é o dólar de Singapura (SGD). Em junho de 2023, o câmbio era este: 1 SGD = 0.68€. Singapura é uma sociedade bastante cashless, por isso facilmente conseguem visitar Singapura sem a necessidade de levantar dinheiro.

Para fazer compras com outra moeda que não a que uso habitualmente (Euro), utilizei sempre o cartão Revolut, que tem imensas vantagens. Uma das maiores vantagens do Revolut enquanto viajo é a não cobrança de taxas adicionais por estar a usar uma moeda diferente.

Se ainda não conhecem as vantagens do Cartão Revolut, podem descobrir mais aqui.

Apesar de ser raro ter apenas a hipótese de pagar em dinheiro, o melhor é andar prevenido e ter sempre alguns dólares de Singapura à mão. Apenas levantei dinheiro uma vez e fi-lo no banco HSBC e com o meu cartão Revolut não paguei qualquer taxa adicional para além do câmbio em vigor naquele momento.

A forma mais simples de estarmos sempre contactáveis em Singapura é comprar um eSIM. Esta é a opção mais conveniente, pois podem ter internet mal chegarem a Singapura. O SIM é ativado com um QR code. Além disso, este eSIM que custa apenas 4€ pode também ser usado noutros países asiáticos, o que é perfeito para quem planeia viajar por mais países naquela região.

💡 DICA EXTRA: Se gostavam de ver outras opções de cartões eSIM podem também espreitar a airalo, que tem várias soluções disponíveis.

Se não são fãs de cartões eSIM, podem sempre optar por comprar um cartão SIM físico. Existem várias opções disponíveis no aeroporto de Changi. Um das mais vantajosas pareceu-me ser a da Singtel em que 100GB para 14 dias custavam 12 SGD (~8€). Esta opção incluía ainda 3 GB adicionais que podiam ser usados na Malásia, Austrália, Indonésia e Tailândia.

As atividades em Singapura são bastante caras e, por isso, dependendo do que pretendem visitar, pode fazer sentido comprar um daqueles passes que oferecem descontos nas principais atrações.

Pessoalmente não comprei nenhum cartão, pois não achei que compensasse para o que ia visitar, mas existem algumas opções disponíveis. Algumas das atrações incluídas são, por exemplo, o Flower Dome, Cloud Forest ou Floral Fantasy no Gardens by the Bay, um cocktail no Raffles Hotel ou o Sky Pass para o teleférico de Singapura.

Quando estive em Singapura, fiquei hospedada duas noites no JEN Singapore Orchardgateway by Shangri-La. Para além do hotel ser bastante moderno, houve especialmente duas coisas que me fizeram adorar este hotel. Em primeiro lugar, a vasta seleção de comida ao pequeno-almoço. Em segundo lugar, a piscina enorme com vistas privilegiadas de Singapura.

A piscina tem um serviço de bar e de refeições ligeiras, o que vem mesmo a calhar já que dá vontade de ficar por ali bastante tempo. Adicionalmente, está aberta até bastante tarde, o que permite com que seja possível dar mergulhos na piscina após as luzes da cidade se acenderem.

Por fim, a localização do hotel é bastante central e tem uma estação MRT mesmo ao lado, facilitando imenso as deslocações por Singapura.

De qualquer forma, deixo aqui outras opções disponíveis na cidade para diferentes tipos de orçamento:

Para vos ajudar a planear melhor a vossa viagem a Singapura, partilho um mapa com as principais atrações de Singapura.

Se chegaram de avião a Singapura, então podem começar logo por explorar o aeroporto de Changi. Sim, bem sei que pode parecer estranho ter um aeroporto na lista de locais a visitar em Singapura. Mas o aeroporto de Changi é especial 🥰.

O aeroporto de Changi é um dos mais famosos no mundo devido à sua originalidade… é possível fazer de tudo um pouco lá dentro: desde assistir a um filme no cinema, saltar em redes suspensas no ar, visitar a maior cascata interior do mundo. E a lista não se fica por aqui!

Mas a atração principal é mesmo o HSBC Rain Vortex – a famosa cascata interior com 40 metros, que tem o título de maior cascata interior do mundo.

A visita à cascata é totalmente gratuita e deixem que me vos diga que é um excelente cartão de boas-vindas de Singapura. Isto é prova que Singapura promete!

💡 DICA EXTRA: Todos os dias às 20h e 21h há um espetáculo de luzes e som na cascata. De sexta a domingo, o espetáculo também acontece às 22h. Consultem as informações mais atualizadas aqui.

Para outra perspetiva sobre a cascata, podem também visitar a Canopy Bridge, suspensa a 23 metros do chão. No entanto, dado o preço para visitar a ponte, honestamente acho que não compensa. É giro, mas se fosse hoje, não pagaria para visitar. Mas fica aqui a dica 😉.

📝 INFORMAÇÃO ÚTIL: A Canopy Bridge está em funcionamento das 10h às 22h e o bilhete pode ser comprado no site oficial (13,9 SGD, ~9,4€) ou no Get Your Guide (7,8€).

Mas lista de atrações no aeroporto de Changi não termina aqui. Consultem o site oficial para verem outras atividades disponíveis e respetivos preços. Algumas das mais populares incluem o Hedge Maze, as Bouncing Nets, Walking Net ou Mirror Maze.

Está na hora de sair do aeroporto e sugiro começarem pela Chinatown. Aquele que era um enclave dos imigrantes chineses em Singapura, hoje em dia é uma das zonas mais vibrantes da cidade.

Sugiro que comecem o roteiro pela Chinatown no templo Thian Hock Keng – o mais antigo templo chinês em Singapura. A visita é gratuita.

Outro dos mais importantes templos chineses que podem encontrar na Chinatown é o templo Buddha Tooth Relic, que é também um museu. Construído apenas em 2007, este templo é conhecido, pois detém uma relíquia do dente de Buda que pesa nada menos do que 3.500 quilos, dos quais 320 são de ouro.

📝 INFORMAÇÃO ÚTIL: É possível visitar o interior do templo Buddha Tooth Relic de forma gratuita.

Na mesma rua do templo anterior, encontramos o templo Hindu Sri Mariamman. Nesta rua existem um templo Budista, uma mesquita e um templo Hindu, mostrando uma das melhores partes de Singapura – a coexistência harmoniosa de várias religiões.

O templo Hindu Sri Mariamman é o mais antigo templo Hindu em Singapura e pode ser visitado de forma gratuita.

Vistos os principais pontos de interesse da Chinatown, sugiro que se deixem perder um bocadinho pelas zonas desta área da cidade, já que tem umas casinhas com uma arquitetura bem fotogénica 😍.

E, por fim, espreitem a Mohamed Ali Lane para algumas peças de street art!

Inserido no Fort Canning Park, o Jardim Sang Nila Utama é um dos vários jardins no parque. O parque transporta-nos rapidamente até Bali devido aos seus elementos decorativos. Apesar de não ser daqueles locais de visita obrigatória, é uma excelente adição a qualquer roteiro por Singapura.

💡 DICA EXTRA: Aqui perto podem também para visitar o Fort Canning Tree Tunnel – um dos locais mais instagramáveis de Singapura. Pessoalmente não visitei porque é habitual este local ter fila para tirar fotos, mas parece bem giro 😉.

E falando de locais instagramáveis, o local que se segue é apenas para os aficionados de casinhas coloridas e bonitas fotos. Trata-se de uma antiga sede da polícia e é conhecida pelas suas janelas coloridas que prometem alegrar qualquer foto!

Para terminar este primeiro dia em Singapura, sugiro uma visita à zona ribeirinha da cidade – Clarke Quay. Aqui irão encontrar imensos restaurantes, bares e lojas. Esta é uma das zonas mais animadas da cidade, especialmente depois do sol se pôr.

Se gostavam de fazer umas compras ou espreitar algumas montras, a rua Orchard é o local perfeito para tal. Conta com 2.5 km de comprimento e é uma das zonas comerciais mais importantes da cidade.

O segundo dia deste itinerário por Singapura continua para o Merlion Park, onde podemos ter vistas soberbas sobre o Marina Bay Sands (o edifício mais icónico de Singapura) e ainda fotografar o símbolo da cidade (o Merlion).

O Merlion é, no fundo, um leão com corpo de peixe. Reza a lenda que um dia um tigre terá nadado desde a Indonésia até Singapura, tendo sido confundido por um leão.

Toda a zona envolvente da estátua é bastante agradável e ainda dá direito a umas quantas gargalhadas quanto virem as pessoas à procura do ângulo perfeito para a foto com o jato de água que sai da boca do leão.

O Marina Bay Sands é o edifício mais emblemático de Singapura e também um dos mais famosos do mundo. Tal deve-se à sua arquitetura futurística que faz com que o edifício pareça um barco.

Além disso, a sua piscina do infinito é uma das mais conhecidas em Singapura. No entanto, infelizmente esta apenas pode ser usada pelos hóspedes do hotel que existe no Marina Bay Sands.

Mesmo assim, é possível subir numa vertiginosa viagem de elevador até ao Observation Deck do edifício e admirar aquela que é uma das melhores vistas sobre Singapura.

📝 INFORMAÇÃO ÚTIL: O Observation Deck do Marina Bay Sands está aberto das 11h às 21h diariamente. O bilhete custa 32 SGD (21,62€) e pode ser comprado tanto no site oficial como no Get Your Guide (ligeiramente mais barato).

Bem sei que pode ser uma atração um pouco cara, mas garanto que vale a pena!

Construído no final do século XIX, o templo Sri Krishnan é um dos mais antigos templos Hindus de Singapura. Apesar da sua dimensão reduzida, vale bem a pena a visita.

Seguimos para a Little India – outra prova que Singapura é um misto de culturas e religiões. Alguns dos principais locais a visitar nesta zona de Singapura são:

• Templo Sri Veeramakaliamman
• Centro do Património Indiano
• Antiga residência de Tan Teng Niah – um dos edifícios mais instagramáveis da cidade

De cultura em cultura, saltámos agora para a zona árabe da cidade. Localizada no distrito de Kampong Glam, esta é uma das zonas mais animadas da cidade. Recomendo especialmente uma passagem na Arab Street, com várias lojinhas e restaurantes com comida do Médio Oriente e a mesquita Sultan ao fundo.

A mesquita Sultan pode ser visitada por dentro de forma gratuita. E, mesmo que não estejam vestidos a rigor, emprestam roupas para o efeito 😉.

📝 INFORMAÇÃO ÚTIL: A mesquita Sultan está aberta de segunda a quinta-feira, sábados e domingos das 10h às 12h e das 14h às 16h. Encerra à sexta para visitas.

E, por fim, se procurarem pela Haji Lane, irão encontrar dezenas de peças de street art. É difícil não ficar rendido.

Podem também aproveitar para visitar o Centro do Património Malaio, que fica localizado na cidade. No entanto, este encontra-se fechado até 2025.

O resto do dia vai ser dedicado a explorar os jardins mais famosos da cidade – Gardens by the Bay. Este é também um local imperdível em Singapura e dificilmente não ficarão impressionados 🥰.

O complexo dos Gardens by the Bay é enorme e facilmente passamos lá uma manhã/tarde. Apesar de existirem imensos pontos de interesse nestes jardins, vou deixar aqui as minhas dicas para quem visita uma primeira vez e procura visitar os pontos mais conhecidos.

Sugiro começar a visita no Floral Fantasy – um pequeno espaço com flores suspensas e arranjos florais criativos. Este não é dos pontos mais visitados nos Gardens by the Bay, mas confesso que adorei!

📝 INFORMAÇÃO ÚTIL: O Floral Fantasy funciona de segunda a sexta das 10h às 19h e nos restantes dias até às 20h. A entrada custa 20 SGD (~13,51€) e os bilhetes podem ser adquiridos no site oficial.

Sugiro que continuem em direção à Dragonfly Bridge. O acesso é gratuito e têm aqui uma excelente perspetiva do Marina Bay Sands e da envolvente dos jardins.

Aqui perto irão também encontrar o Dragonfly Lake, bem agradável para caminhar um pouco.

Segue-se a Flower Dome – um pavilhão onde encontramos plantas que nos fazem viajar até outros locais do mundo. Na minha opinião, este é o local menos interessante dos Gardens by the Bay, mas é vendido em conjunto com o Cloud Forest e, por esse motivo, pode justificar-se uma visita mais rápida aqui.

📝 INFORMAÇÃO ÚTIL: O bilhete conjunto para o Flower Dome e Cloud Forest custa 53 SGD (~ 35,8€). O horário de funcionamento é das 9h às 21h. Mais informações aqui.

Da Flower Dome, seguimos diretos para o Cloud Forest. Este é um dos sítios mais populares dos Gardens by the Bay e tem uma mística incrível. Ali irão também encontrar uma das maiores cascatas interiores e plantas dos quatro cantos do mundo. A sensação durante a visita é que estamos perdidos noutro planeta qualquer!

Para tornar a vossa visita ainda mais especial, sugiro que optem por visitar o Cloud Forest numa altura em que existe a névoa no interior do edifício. Tal acontece às 10h, 12h, 14h, 16h, 18h e 20h.

📝 INFORMAÇÃO ÚTIL: O Cloud Forest funciona das 9h às 21h. Por vezes, existem exposições temáticas no seu interior. Mais informações aqui.

Mas os Gardens by the Bay têm ainda mais para oferecer. Está na altura de ver o Supertree Grove (as famosas árvores que são a imagem de marca dos jardins) de mais de perto 😍. Para além do efeito estético, estas árvores são jardins verticais com mais de 200 espécies de plantas e algumas até têm o objetivo de produzir energia solar.

Se quiserem uma diferente perspetiva destas árvores futurísticas, sugiro vivamente uma passagem pelo OCBC Skyway. Localizado a 22 metros de altura, esta ponte liga duas das árvores do Supertree Grove.

📝 INFORMAÇÃO ÚTIL: O OCBC Skyway funciona das 9h às 21h e tem um custo de 12 SGD (8,11€). Os bilhetes podem ser comprados previamente online.

Ali perto, podem também subir ao topo da árvore mais alta – Supertree Observatory. Do terraço superior, terão vistas desimpedidas da cidade e do inacreditável Marina Bay Sands.

📝 INFORMAÇÃO ÚTIL: O Supertree Observatory funciona das 9h às 21h e tem um custo de 10 SGD (~6,75€). Os bilhetes podem ser comprados no site oficial.

E se optaram por visitar os Gardens by the Bay de tarde, provavelmente está na hora de sol se pôr e um dos momentos mais mágicos de Singapura começar. Falo do Garden Rhapsody – um espetáculo de luzes e som sem igual. O espetáculo não é sempre o mesmo, mas é totalmente gratuito.

Acontece todos os dias às 19h45 e 20h45 e tenho que dizer que será provavelmente um dos momentos mais inesquecíveis da vossa viagem a Singapura. O mais habitual é as pessoas sentarem-se (ou até deitarem-se! Vão por mim, é LINDO 🤩) no chão a assistir ao espetáculo.

💡 DICA EXTRA: É habitual existirem dias em que as atrações dos Gardens by the Bay fecham para manutenção. Apesar de não fecharem todas em simultâneo, recomendo que verifiquem no site oficial quais os dias de encerramento para manutenção para evitar desilusões.

Por fim, e especialmente para quem viaja com orçamento reduzido, sei que o preço somado destas atrações todas no Gardens by the Bay é bem elevado. Por isso, se só conseguirem visitar uma ou duas das atrações pagas, sugiro particularmente o OCBC Skyway e o Cloud Forest.

O terceiro dia em Singapura vai ser passado a conhecer alguns dos espaços verdes da cidade. E sugiro que comecem pelos Jardins Botânicos.

Os Jardins Botânicos de Singapura são o primeiro local que foi considerado Património Mundial da UNESCO em Singapura. Na realidade, existem diferentes jardins no recinto, sendo o mais conhecido o Jardim Nacional das Orquídeas (National Orchid Garden).

📝 INFORMAÇÃO ÚTIL: Grande parte do complexo dos Jardins Botânicos tem entrada gratuita. Uma das exceções é o Jardim Nacional das Orquídeas, que custa de 15 SGD (~10,1 €). Podem consultar as informações mais detalhadas aqui.

Southern Ridges é um dos passeios na natureza mais completos de Singapura. No fundo, trata-se de um trilho de 10 km que se estende ao longo de vários parques: Mount Faber Park, Telok Blangah Hill Park, Hort Park, Labrador Park e Kent Ridge Park.

Apesar do percurso ter 10 km (pode demorar cerca de 3 a 5 horas a ser percorrido), é possível percorrer apenas uma parte do mesmo. Aliás, após pesquisar um pouco, a minha ideia era percorrer apenas 4,3 km do trilho. Idealmente, este é o percurso que recomendo:

• Mount Faber Park: Faber Peak + Faber Point + Henderson Waves
• Telok Blangah Hill Park: Sembcorp Forest of Giants + Forest Walk + Alexandra Arch
• Kent Ridge Park: Canopy Walk

No entanto, quando visitei em junho de 2023, muitos dos pontos que queria visitar estavam interditos para manutenção e, por esse motivo, apenas consegui visitar as partes localizadas no Mount Faber Peak. Mesmo assim, recomendo muito, pois as vistas sobre a cidade são únicas e é diferente de tudo o resto que podemos visitar em Singapura.

💡 DICA EXTRA: Para melhor planearem a vossa visita, sugiro que consultem a informação oficial sobre o parque aqui.

E, após o pôr do sol, sugiro que regressem perto do Marina Bay Sands para assistir ao segundo melhor espetáculo de luzes de Singapura. Falo do espetáculo de luzes Spectra, com uma duração de 15 minutos.

📝 INFORMAÇÃO ÚTIL: O espetáculo é gratuito e pode ser assistido a partir da Event Plaza. Acontece todos os dias às 20h e 21h e ao sábado também às 22h. Todas as informações mais atualizadas aqui.

Apesar de não ter estado 4 dias em Singapura (com muita pena minha 😥), recomendo vivamente a quem possa, que fique mais tempo, pois há muito mais para conhecer.

Assim, as sugestões que vou dar para este quarto dia não é de locais que tenha efetivamente visitado, mas que gostaria de ter visitado. Talvez numa próxima visita, quem sabe 😉.

Se tivesse ficado um dia extra em Singapura, tinha optado por uma combinação destas coisas:

• Ilha de Sentosa
• Pulau Ubin
• Museu de Arte e Ciência

💡 DICA EXTRA: Uma vez que a maioria destes locais fica mais longe do centro de Singapura, sugiro apenas visitarem um destes. No caso do Museu de Arte e Ciência, esse, sim, poderá ser combinado com algo mais.

A ilha de Sentosa é também uma excelente opção para quem procura fazer algo de diferente em Singapura. Para além de ser um dos sítios mais populares para fazer praia em Singapura, podem visitar os Universal Studios, o Aquário S.E.A., o Museu Madame Tussauds, o Forte Siloso e muito mais.

Existem várias formas de chegar a Sentosa, mas uma das mais populares é o teleférico de Singapura, que liga nomeadamente esta ilha ao Mount Faber nos Southern Ridges. Por isso, caso queiram espreitar só um bocadinho de Sentosa, podem combinar a visita lá com os Southern Ridges.

💡 DICA EXTRA: Para mais informações práticas para organizar uma visita à ilha de Sentosa, sugiro a consulta deste site.

Pulau Ubin é o local perfeito para fugir à vida citadina do centro de Singapura. É o local de eleição para quem aprecia estar em contacto com a natureza. Na ilha, podemos visitar antigas pedreiras, bem como aldeias tradicionais que existiam em Singapura antes do país se ter tornado naquilo que é hoje.

Dois dos locais mais populares na ilha são a Pedreira Pekan e Chek Jawa Wetlands (onde encontramos um passadiço e um miradouro). Muitos dos visitantes optam por visitar a ilha de bicicleta, já que a circulação de outro tipo de veículos é limitada.

O Museu de Arte e Ciência não deixa ninguém indiferente em Singapura, tanto pelas exposições que podemos visitar no seu interior, como pela arquitetura do edifício em que se encontra inserido.

As exposições deste museu visam combinar arte, ciência, cultura e tecnologia. São, na sua maioria, interativas e muitas vezes também temporárias.

📝 INFORMAÇÃO ÚTIL: O museu funciona das 10h às 19h todos os dias. Podem adquirir os bilhetes para o Museu aqui.

A gastronomia de Singapura é muito diversificada e tem influências de muitos países vizinhos, tais como Malásia, China, Índia, Indonésia e até mesmo influências ocidentais. No entanto, se têm curiosidade em provar alguma da comida típica de Singapura, sugiro os seguintes pratos:

• Hokkien Prawn Mee: noodles com marisco
• Tosta Kaya: pequeno-almoço tradicional com tosta barrada com kaya (uma espécie de compota de coco). Geralmente é acompanhada de ovos mal passados.
• Roti Prata: de origem indiana, é uma espécie de pão servido com caril de lentilhas
• Arroz de frango hainanês: frango estufado com arroz cozinhado na água do frango
• Satay: espetadas, geralmente de vaca ou frango
• Char Kway Teow: noodles de arroz fritos
• Singapore Sling: é um cocktail, com origem no Raffles Hotel e é delicioso. Tem um sabor frutado!

Apesar de existirem vários restaurantes em Singapura, uma das melhores opções para fazer refeições em Singapura são os hawkers centres, que acabam por ser muito mais baratos. Assim, deixo algumas recomendações:

• Liao Fan Hawker Chan (€): já teve um reconhecimento Michelin e é perfeito para provar o arroz de frango hainanês
• Lau Pa Sat (€): hawker center com imensas opções no interior, mas acabei por experimentar as banquinhas de satay na rua

• Maxwell Food Centre: não experimentei pessoalmente, mas ouvi boas recomendações
• Café Monochrome (€€): para uma experiência engraçada, num café totalmente em 2D

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