À procura do que visitar na Turquia? Então chegaram ao sítio certo! Aqui irão encontrar um roteiro da Turquia para 12 dias e também muitas outras dicas sobre como planear uma viagem à Turquia.

A Turquia é um país inacreditável e com muito para visitar. É um país riquíssimo em termos históricos já que passaram por lá várias civilizações. Este é um país que tem algo para oferecer a cada viajante. Dada a sua dimensão, a lista de atividades a não perder é bastante extensa.

Se são apreciadores de história, podem visitar dezenas de antigas cidades que deixam qualquer um de queixo caído. Se gostam de cidades frenéticas e cheias de vivacidade, apresento-vos Istambul. Se procuram relaxar, o que me dizem a uns mergulhos nas praias idílicas no sul da Turquia? Gostam de trilhos? Então não podem perder os vales da Capadócia.

A Turquia é mesmo um mundo e não faltam centenas de motivos para visitar este país. Assim, ao longo deste artigo, para além de um itinerário da Turquia para 12 dias, irão encontrar mais dicas para explorar a Turquia:

• Melhor altura para visitar a Turquia
• Quantos dias na Turquia
• Alojamentos na Turquia
• Como se deslocarem na Turquia
• A Turquia é segura?

Com 783 mil m², facilmente percebemos a dimensão da Turquia. Portugal tem quase 9 vezes menos a área da Turquia. Assim, antes de começarem a procurar as melhores coisas para fazer na Turquia, sugiro que estabeleçam, à partida, o número de dias que têm para visitar o país.

O mais certo é terem de se focar em algumas partes do país numa primeira visita e guardarem outras partes para visitarem numa futura visita. Foi exatamente isso que fiz e foquei-me nas partes mais turísticas e conhecidas, localizadas na parte mais oeste do país.

O roteiro que vos vou propor já a seguir é uma excelente opção (independentemente da ordem pela qual o seguem) pois inclui os sítios mais famosos na Turquia. Por isso, se o vosso objetivo é conhecer os principais highlights do país, basta seguir este roteiro que sugiro.

Para tal, a duração que recomendo para uma viagem na Turquia é, no mínimo, de 12 dias. Alguns dos melhores sítios a visitar na Turquia ficam ainda relativamente distantes um dos outros e, como tal, importa ter esse fator em consideração ao planear uma viagem para a Turquia.

Se abdicarem da zona das praias, acredito que o itinerário possa ser reduzido para 10 dias, por exemplo. Por outro lado, também é possível estender este roteiro da Turquia mais uns quantos dias, mesmo considerando apenas a região mais oeste do país. Há mesmo muitos locais para visitar na Turquia e certamente terão que fazer escolhas.

Não há propriamente uma resposta certa à questão sobre qual a melhor época para visitar a Turquia já que uma visita a este país será uma excelente ideia em qualquer altura do ano.

No entanto, dependendo da vossa escolha de destinos na Turquia, a resposta pode ser ligeiramente diferente. A Turquia é um país enorme com uma vasta diversidade de condições meteorológicas, que oscilam entre si e também ao longo do ano.

Por exemplo, se tiverem como objetivo fazer praia na costa sul da Turquia, sugiro vivamente que procurem os meses com temperaturas mais agradáveis. Ainda que seja possível fazer praia fora dos meses de verão (e.g. abril ou outubro), em alguns meses fica mesmo demasiado frio para aproveitar a praia.

Por outro lado, se pretendem visitar também a região da Capadócia ou mesmo até, Istambul, alerto que a queda de neve no inverno pode condicionar um pouco a visita.

Assim, os melhores meses para visitar a Turquia são abril a outubro. Alerto que nos meses de julho e agosto, pode até ser demasiado quente, especialmente nas regiões do sul (e.g. Antália), tornando-se um pouco desagradável visitar algumas partes do país nesta altura do ano.

A minha viagem à Turquia (e que deu origem a este artigo) aconteceu nas duas primeiras semanas de outubro, que considero ser uma altura ideal para visitar a Turquia. Só para terem uma ideia, consegui fazer praia na Riviera Turca, encontrei temperaturas amenas na Capadócia durante o dia (e noites frias) e temperaturas razoáveis em Istambul.

Enquanto cidadã portuguesa, apenas precisei de um passaporte válido para entrar na Turquia (idealmente com 6 meses de validade a contar da data de chegada do país). Não tendo a necessidade de qualquer visto, podemos permanecer por um período máximo de 90 dias a cada 6 meses.

Apesar de não ter recorrido a esta opção, é também possível entrar no país apenas com o Cartão de Cidadão. Para mais informações, consultem o Portal das Comunidades Portuguesas.

Para outras nacionalidades, recomendo fortemente a consulta das condições de entrada na Turquia no site oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Turquia.

Para os locais que menciono ao longo deste artigo, o nível de segurança é relativamente elevado. Estamos a falar de alguns dos locais mais visitados no país e, como tal, também com maior policiamento.

É verdade que, mesmo nesta parte da Turquia, existem alguns casos de ataques terroristas, por exemplo. No entanto, relembro que, infelizmente, esta é uma realidade não muito distante de alguma das principais cidades europeias, como Londres ou Paris, que também têm sido alvo de vários ataques.

Contudo, alerto que esta é a realidade desta parte mais “ocidental” da Turquia. As autoridades não recomendam tanto visitar as zonas localizadas junto à fronteira de países como Síria, Iraque ou Irão. De qualquer forma, relembro que não visitei esta zona do país, pelo que não posso falar com conhecimento próprio e apenas estou a referir alguns comentários que li online.

Em termos de assaltos e carteiristas, acho que o cuidado a ter é o habitual, especialmente nas cidades mais movimentadas, como Istambul. Esta é a cidade mais populosa da Turquia e rapidamente damos por nós em locais cheios de pessoas, pelo que todo o cuidado é pouco para evitar assaltos desnecessários.

Outro conselho para viajar na Turquia é ter em consideração a possibilidade de acontecer um sismo. É um dos países com maior probabilidade de sismos e basta pesquisar um pouco sobre o histórico da sismologia no país para perceber que este é um evento que acontece mais frequentemente do que esperávamos (pelo menos eu fiquei surpreendida!).

Dito isto, não deixem de visitar a Turquia. Estejam a par do que devem fazer em caso de sismo. Este conselho pode ser fundamental para uma viagem à Turquia e não só. Afinal, este conhecimento pode ser valioso em qualquer parte do mundo 😉.

Por fim, falando da minha experiência pessoal, o local em que me senti menos confortável foi em İzmir e algumas partes de Istambul em que dei por mim em sítios com aspeto mais “duvidoso”. Contudo, acho que foi tudo uma questão mais de perspetiva do que outra coisa. Costuma-se dizer “primeiro estranha-se e depois estranha-se” e acho que foi claramente um desses casos.

Dada a dimensão da Turquia, a forma escolhida para chegar à Turquia vai depender do itinerário que definirem. Por exemplo, no meu caso voei até İzmir e depois regressei a Portugal via Istambul. Nenhum dos voos foi direto e o único motivo para essa escolha foi monetário.

Numa lógica de tentar otimizar o roteiro, sugiro começarem o vosso roteiro da Turquia num sítio e terminarem noutro para ganharem mais tempo para explorar este bonito país.

💡 DICA EXTRA: Se viajarem de carro, entregar o carro num sítio diferente daquele onde o recolheram, irá ter um custo adicional. No entanto, dadas as distâncias entre os principais pontos de interesse na Turquia e o tempo que essa viagem implicaria, considero mesmo que esta opção vale o investimento extra.

Assim, perante isto, sugiro que escolham um aeroporto na Turquia das dezenas de aeroportos disponíveis no país. De qualquer forma, para quem pretende viajar com o menor número de escalas possíveis desde Portugal, a solução mais cómoda é mesmo voar até Istambul.

Existem 2 aeroportos em Istambul (Istambul Airport – IST e Sabiha Gökçen International Airport – SAW), mas só existem voos diretos do Porto e Lisboa pela Turkish Airlines para o Istambul Airport.

Ainda que seja possível ir de autocarro, por exemplo, de uns sítios para os outros na Turquia, a melhor forma de deslocação no país é, sem dúvida, de carro.

Alugar um carro dá imensa flexibilidade para circular pela Turquia. Há sítios que não são tão acessíveis de transportes públicos e, por esse motivo, recomendo optar por fazer uma road trip na Turquia com carro alugado.

No meu caso, aluguei o carro em Izmir e devolvi-o em Kayseri (perto da Capadócia), sendo que fiz o percurso num só sentido e em Istambul já não usei carro. Aluguei o carro com a Greenmotion e, no total, para 10 dias, o carro ficou por 367€.

Nota: logo no primeiro dia, bateram-nos no carro enquanto ele estava estacionado num parque de estacionamento. Como não chamámos a polícia e, mesmo com seguro, tivemos de pagar o arranjo do carro. Pelo que descobri posteriormente, isto não é um procedimento exclusivo da Greenmotion nem da Turquia. Assim, decidi escrever esta parte só para vos alertar que, caso aconteça o mesmo, não saiam da local onde vos bateram sem o relatório da polícia. Este relatório é fundamental para conseguirem ativar o vosso seguro.

Não vou mentir: a condução na Turquia pode ser assustadora para quem não tem muita confiança a conduzir. Os condutores apitam por tudo e por nada, são bastante atrevidos e as regras de trânsito são muitas vezes ignoradas.

Isto é especialmente verdade nas cidades maiores, onde existe mais trânsito. Por exemplo, conduzir em Istambul (de todos os sítios que visitei, foi o único onde não conduzi) deve ser um tanto ou pouco caótico.

Quanto às condições das estradas, não há muito a apontar. Estradas mais locais e auto-estradas em boas condições, aumentando o conforto da viagem, especialmente nas de longa duração.

De qualquer forma, apesar de achar um pouco desafiante conduzir na Turquia, acho que é perfeitamente fazível. Apenas não recomendaria a experiência a quem tem pouca prática na condução ou quem não gosta particularmente de conduzir.

💡 DICA EXTRA: Vi bastante policiamento nas estradas, no entanto não mandaram parar o nosso carro uma única vez. Também existem vários avisos de controlo de velocidade embora seja muito difícil perceber qual o limite aplicado em determinadas localizações.

A moeda turca é a lira turca (TRY). A dezembro de 2023, o câmbio relativamente ao Euro é de 1€ = 31.35 TRY. Alerto que esta moeda tem sofrido níveis históricos de inflação pelo que qualquer preço mencionado ao longo deste artigo em liras poderá já não estar válido. Aliás, isto é o mais provável de acontecer. Ao preparar esta viagem, deparei-me com preços em artigos online que já não têm a ver com os preços atuais.

Quanto à forma de pagar, fiquei agradavelmente surpreendida pela quantidade de sítios onde aceitam pagamentos com cartão (mesmo em locais remotos e para valores irrisórios). Ainda assim, convém sempre andar prevenido com algum dinheiro vivo, pois pode haver um lugar ou outro que não aceita cartão.

Para os pagamentos com cartão, utilizei sempre o cartão Revolut, que tem várias vantagens. Uma das maiores vantagens de utilizar um cartão Revolut nas viagens é o facto que este não cobra taxas por fazermos transações em diferentes moedas.

Se ainda não conhecem todas as vantagens de ter um cartão Revolut, podem descobrir mais aqui.

Mal cheguei à Turquia, optei por comprar um cartão SIM no aeroporto. Existiam 3 opções diferentes, mas recomendaram-me a Turk Telecom e o serviço funcionou relativamente bem.

• Vodafone 20 GB – 999 TRY
• Türk Telecom 30 GB – 999 TRY
• Turkcell 20 GB – 1199 TRY

Alternativamente, podem optar por adquirir um e-SIM mesmo antes da viagem, poupando assim algum tempo no momento da chegada. Por exemplo, esta opção de e-SIM tem vários planos para diferentes durações de viagem.

A escolha de onde ficar alojado depende das cidades que escolherem visitar na Turquia 🥰. De qualquer forma, partilho convosco todos os alojamentos em que fiquei durante a minha viagem:

• Izmir: Piano Hotel Izmir – hotel muito simples e quarto bastante pequeno, mas com localização central e estacionamento.
• Ölüdeniz: Olympos Hotel – um pouco antiquado e pequeno-almoço com pouca variedade, mas boa localização e preço baixo.
• Kaş: Kaş Evderhan – excelente relação qualidade-preço. O quarto era pequeno, mas muito moderno. Além disso, bom pequeno-almoço com vistas soberbas e ainda localização muito central.
• Antália: Kalispera Hotel – boas instalações, apesar da dimensão reduzida do quarto. Não tinha opção de pequeno-almoço, mas ficava próximo de alguns cafés/restaurantes
• Capadócia: In Stone House – o alojamento que mais gostei nesta viagem. Quarto muito espaçoso, pequeno-almoço delicioso e o quarto era quentinho (perfeito para as noites/manhãs frias da Capadócia)! Além disso, o espaço exterior era amoroso.
• Kayseri: Wyndham Grand Kayseri – quarto extremamente amplo, mas o hotel era bastante antiquado
• Istambul: Lumina Boutique Hotel – localização relativamente central e proximidade a transportes públicos. O quarto era pequeno e com fraco isolamento do som da rua, mas boa relação qualidade-preço.

Ao longo do artigo, irei dar mais detalhes de cada um destes sítios onde fiquei alojada e também algumas sugestões adicionais.

💡 DICA EXTRA: Apesar de ter reservado os alojamentos previamente na Booking, apercebi-me que estando na Turquia, o Booking não funciona. Por isso, se gostam mais de viajar ao sabor do vento e marcar o alojamento apenas no destino, terão de recorrer a outro método para fazer reservas ou usar uma ligação VPN para reservar via Booking.

Muitas das atrações na Turquia são pagas (e algumas são bem caras!). Dependendo dos sítios que pretendem visitar no país, pode fazer sentido comprar o Turkey Museum Pass.

Este cartão custa 4000 TRY (~127€) e pode ser adquirido no primeiro local que visitem na Turquia onde aceitam este cartão. Tem uma validade de 15 dias após a primeira utilização. O Museum Pass Türkiye inclui entrada gratuita em alguns das melhores atrações turísticas da Turquia, tais como a Torre de Galata em Istambul ou o Göreme Open Air Museum na Capadócia, por exemplo.

No meu caso, confirmo que a compra deste cartão meu fez poupar uns quantos euros (nota: em outubro, o cartão era ligeiramente mais barato e custava 3500 TRY). No entanto, a questão se o Türkiye Museum Pass vale a pena depende muito do que pretendem visitar. Desta forma, sugiro que somem o valor de todas as entradas para saberem se compensa no vosso caso. No meu caso, acabei por poupar cerca de 50€.

💡 DICA EXTRA: Existem versões alternativas (e mais baratas!) deste cartão para sítios mais específicos (e.g. Capadócia, Istambul). Dependendo do roteiro que escolherem, pode fazer sentido, escolher outro dos passes disponíveis.

• O que fazer em Istambul em 3 dias – roteiro para uma primeira visita (mapa incluído)
• O que visitar na Capadócia em 2 dias: itinerário para uma primeira visita
• 20 coisas que devem saber antes de visitar a Capadócia
• Passeio de balão na Capadócia: vale a pena? A minha experiência!
• 22 comidas/bebidas da gastronomia turca que vale a pena provar

Este roteiro da Turquia que vos vou mostrar já a seguir foi exatamente aquele que fiz. No entanto, vou também partilhar no fim do artigo algumas versões alternativas para quem tem menos dias disponíveis e algumas sugestões de sítios adicionais para visitar para quem tem mais tempo disponível.

Este itinerário começa na cidade de Izmir na costa oeste da Turquia e termina em Istambul. Contudo, o itinerário aqui apresentado pode ser organizado da forma que vos for mais conveniente.

Nota: nenhuma das opções apresentadas neste artigo incluem a viagem de ida e regresso para a Turquia. No entanto, incluem a deslocação entre os vários locais do itinerário.

Partindo da cidade de Izmir, demora-se cerca de 1 hora de carro (82 km) até chegar a Éfeso. Éfeso é, sem dúvida, um dos 10 melhores sítios a visitar na Turquia. Chegados a Éfeso, existe um grande parque de estacionamento (tem um custo de 70 TRY, 2,2€).

💡 DICA EXTRA: O trânsito na Turquia pode ser bastante intenso às vezes (especialmente nas grandes cidades). Deste modo, planeiem a vossa viagem tendo em conta sempre possíveis atrasos.

Trata-se de um antiga cidade grega, fundada no século X, tendo esta depois chegado a pertencer ao Império Romano. Aliás, chegou mesmo a ser uma das maiores cidades deste império.

O complexo das ruínas de Éfeso (Ephesus, em turco) ainda tem uma dimensão considerável, pelo que recomendo guardarem 2 a 3 horas para esta visita. Da visita, destaco especialmente a Biblioteca de Celso (Celsus Library), o Antigo Teatro Romano e as Casas da Ladeira (Terrace Houses).

Este é um local que recebe muitos tours, por isso, quanto mais cedo chegarem, melhor. A Biblioteca de Celso é um dos locais mais visitados, pelo que sugiro que este seja o primeiro local a visitar no recinto.

📝 INFORMAÇÃO ÚTIL: O horário de funcionamento de Éfeso é das 8h às 18h30 diariamente. A entrada custa 700 TRY (~22,4€). A entrada nas Terrace Houses tem o custo adicional de 320 TRY (~10,2€). Ambas as entradas estão abrangidas no Museum Pass. Podem consultar a informação mais atualizada aqui.

Saindo de Éfeso, sugiro uma paragem para almoçar numa pequena cidade chamada Şirince. Esta cidade tem pouco para visitar, mas é tão amorosa, que a vale a pena o pequeno desvio.

O centro é quase totalmente pedonal, por isso têm a desculpa perfeita para se deixarem perder nas suas ruas estreitas. Um dos locais mais interessantes em Şirince é o seu Bazar, que vende de tudo um pouco, mas também as casinhas com uma arquitetura muito particular (e que tanto me fizeram recordar Berat, na Albânia). O segredo é mesmo caminhar sem grande destino em mente 🥰.

Para uma vista privilegiada sobre o casario, sugiro almoçar no restaurante Şirince Artemis Restaurant. O espaço exterior é muito agradável e a comida bastante saborosa.

Passei também pela Igreja S. João Baptista, mas honestamente, fiquei um bocadinho desiludida. Mas fica no centro, por isso podem ir lá ver com os vossos próprios olhos.

💡 DICA EXTRA: Uma vez que o trânsito é condicionado no centro de Şirince, sugiro estacionar o carro aqui. O estacionamento é pago, mas tem um valor bastante reduzido (paguei 50, TRY, 1.6€ por duas horas).

Depois de um breve passeio em Şirince, sugiro voltar a Izmir, onde recomendo pernoitar. Apesar de Izmir ser a terceira maior cidade da Turquia em número de habitantes, foi o sítio que menos gostei de visitar no país.

Mesmo assim, há algumas partes da cidade engraçadinhas e onde podem aproveitar para dar uma voltinha mais no final deste dia. No entanto, não dispenderia muito tempo nesta cidade.

Destaco especialmente a praça Konak, onde encontram uma pequena mesquita e também uma torre do relógio que é bastante bonita. Se atravessarem a rua em direção ao mar, podem também fazer uma agradável caminhada numa espécie de passeio marítimo que ali existe. Este é um sítio particularmente bonito ao pôr do sol 😍.

Outros pontos de interesse em Izmir incluem também:

• Agora de Smyrna – o bilhete está incluído no Museum Pass, mas dá para ver partes do complexo do exterior. Acabei por ver apenas por fora porque cheguei e já tinha fechado, mas não me pareceu muito interessante.
• Asansör – um elevador de onde podemos ter vistas sobre Izmir
• Castelo Kadifekale – tem vistas sobre a cidade, mas está bastante ao abandono. Acho que não se justifica passar lá
• Mercados: Keremalti e Kızlarağası Inn – o segundo é mais interessane que o primeiro, na minha opinião

O alojamento em que fiquei duas noites em Izmir (Piano Hotel Izmir) era bastante pequeno, mas serviu perfeitamente a sua função. Tinha estacionamento disponível (bastante importante numa cidade confusa como esta) e pequeno-almoço incluído. A variadade do pequeno-almoço não era muita, mas foi suficiente para desenrascar.

Mesmo assim, aproveito para partilhar convosco outras sugestões de alojamentos em Izmir:

Uma das melhores refeições que fiz na Turquia foi Izmir, logo na primeira noite no país. O restaurante chamava-se Tavacı Recep Usta Alsancak e comi tavuk tava, que estava divinal. A refeição foi um pouco cara, especialmente para os preços da Turquia, mas valeu muito a pena.

Uma grande parte do segundo dia deste roteiro de 12 dias na Turquia será passado a conduzir. De Izmir a Pamukkale/Hierapolis são 3 horas de carro, pelo que é normal passar a manhã toda na estrada. Mas acreditem que vai valer a pena.

Depois de Pamukkale, sugiro conduzir até à Riviera Turca (mais concretamente, Ölüdeniz) – são mais 4h15 a conduzir. Este é um dos dias mais chatos deste roteiro pois não permite visitar muito e implica bastante tempo na estrada. No entanto, as distâncias na Turquia nem sempre são as mais curtas.

A tradução literal de Pamukkale é castelo de algodão e basta ver uma foto deste local para perceber a razão deste nome. Embora fique bastante fora de mão da maioria dos locais turísticos, este local é bastante popular e tornou-se para muitos um dos sítios a não perder na Turquia.

Em Pamukkale encontramos várias piscinas termais de origem calcária. As propriedades do solo levam ao derrame de carbonato de cálcio que acaba por solidificar como mármore travertino.

Este conjunto de piscinas brancas fica bastante bonito e cria um efeito engraçado. No entanto, para gerir expectativas, alerto que algumas piscinas estão bastante secas. Mesmo assim, eu achei um sítio incrível! Não esperem é encontrar este sítio como se vê em muitas fotos online.

Como Pamukkale se tornou bastante famoso nos últimos anos, provavelmente não irão encontrar este sítio vazio. Aliás, se querem fugir às multidões, sugiro visitar muito próximo do horário de abertura. Perante este roteiro, a não ser que optem por dormir aqui perto na noite anterior, é difícil chegar a Pamukkale perto do horário de abertura. Acabei por visitar depois de almoço e, apesar de estar cheio de turistas, gostei da experiência mesmo assim.

Existem 3 entradas para visitar estas piscinas: entrada norte, entrada sul e entrada pela cidade. Acabei por entrar pela entrada sul, permitindo ver primeiro Hierápolis (mais a seguir) e as piscinas no fim. O estacionamento na entrada sul era grande e teve um custo de 20 TRY (~0,64€).

Por fim, algumas dicas gerais para visitar Pamukkale:

• Não é possível ir com calçado para as piscinas. Podem deixá-lo pousado na entrada (é o que a maioria das peças faz) ou levá-lo convosco
• O chão é muito escorregadio e irregular. Há partes que não são nada agradáveis para se caminhar
• Não dá propriamente para nadar nas piscinas pois a água tem uma altura baixa
• Não existe nenhuma proteção ao longo do caminho, por isso é preciso ter muito cuidado ao visitar as piscinas

📝 INFORMAÇÃO ÚTIL: O bilhete conjunto para visitar Pamukkale (inclui também entrada em Hierápolis) custa 850 TRY (~ 27,2€). Mais informações aqui (alerto, no entanto, que a informação online não corresponde ao que está indicado no local).

Hierápolis é um antiga cidade grega no vale do rio Lico. Data do século II a.C. e chegou a ser destruída por um terramoto e reconstruída novamente anos depois, tendo também pertencido ao Império Romano.

O complexo ainda é bastante grande, mas destaca-se principalmente o teatro que tem uns detalhes belíssimos. É a não perder 🥰. Aliás, Hierápolis, em conjunto com Pamukkale, fazem parte do Património Mundial da UNESCO.

Outro dos locais curiosos em Hierápolis e que merece alguma atenção é a Porta para o Inferno, onde os animais morriam misteriosamente. Anos mais tarde, descobriu-se a explicação para este fenómeno: era o excesso de CO2 que se acumulava à noite e que provocava asfixia dos animais.

As piscinas da Cleópatra são outros dos pontos a não perder em Hierápolis. Estas piscinas termais têm um custo extra de 200 TRY (~ 6,4€), mas quem tiver o Museum Pass tem 60% de desconto. Acredito que no inverno seja interessante, mas em dias muito quentes, estas piscinas são muito pouco convidativas.

O terceiro dia na Turquia vai ser bem mais relaxado, com tempo para aproveitar o que de melhor a Riviera Turca tem para oferecer. Esta zona da Turquia é perfeita para quem pretende fazer praia e é muito procurada por turistas ingleses e russos devido às suas belíssimas praias.

Se não planeiam visitar a Turquia numa época em que esteja calor, fazer praia poderá não ser uma opção, mas há ainda algumas coisas interessantes para fazer nesta região da Turquia que não envolvem praia. De qualquer forma, este roteiro, pressupõe tempo para aproveitar um pouco das praias.

O primeiro lugar que merece atenção na Riviera Turca é Kayaköy. Esta é uma antiga cidade que está atualmente abandonada. Após ter sido evacuada em 1923, as casas e restantes edifícios da cidade ficaram ao abandono e, por isso, só restam ruínas.

Nesta cidade viviam maioritariamente cristãos ortodoxos gregos, que conviviam com a restante população muçulmana no país. No entanto, após a guerra greco-turca no início dos anos 20 e no seguimento de um tratado realizado, houve uma troca de população entre a Grécia e a Turquia.

O acesso à aldeia é bastante simples e é feito junto a este restaurante. Confesso que, ao início, tive alguma dificuldade e, por isso decidi deixar aqui esta nota.

📝 INFORMAÇÃO ÚTIL: Junto à entrada da cidade, existe uma bilheteira e o bilhete custa 60 TRY (~1,9€). Quanto a estacionamento, podem deixar o carro na berma da estrada.

Surpreendentemente este foi um dos sítios que mais me atraiu na Turquia. Talvez tenha sido por ser um sítio abandonado que me deixou a pensar como seria a vida ali antigamente. Não sei bem, mas sei que vale a pena considerar no vosso roteiro na Turquia 😉.

Está na hora de pegar no carro novamente e conduzir até Fethiye. Esta é uma pequena cidade costeira, bem engraçada, por sinal.

O centro histórico é relativamente pequeno, mas merece definitivamente uma visita. Existe um bazar, onde podem encontrar de tudo um pouco.

Além disso, ligeiramente mais longe do centro histórico de Fethiye, podem também visitar os túmulos de Amyntas. Estes túmulos estão escavados na rocha e são do tempo da antiga Lícia. A visita é relativamente rápida, pois os túmulos apenas são visitáveis por fora e não são muitos. A vista sobre Fethiye do local onde se situam os túmulos, é bem bonita também.

📝 INFORMAÇÃO ÚTIL: O bilhete para visitar os túmulos custa 60 TRY (~1,9€), mas está incluído no Museum Pass. Honestamente, uma vez que os túmulos são visíveis desde a rua, só acho que vale a pena visitar o recinto se tiverem o Museum Pass.

Se visitarem Fethiye ao final da manhã, por exemplo, recomendo ficar lá para almoçar. Experimentei o restaurante Fethiye Paşa Kebap em Fethiye e gostei muito. Os preços eram acessíveis, o atendimento rápido e a comida estava ótima (pedi pide e lahmacun).

Para garantir que os dias não são todos muito cansativos, a minha sugestão para a tarde é aproveitar um bocadinho da praia numa das praias mais famosas de Ölüdeniz – Blue Lagoon.

Apesar desta ser uma das praias mais conhecidas na Turquia, é bastante extensa e, por isso, não achei que estivesse demasiado cheia (nota: visitei no início de outubro). A água era bastante transparente e deu para relaxar um pouco.

Outra curiosidade sobre esta praia é que irão ver constantemente parapentes a sobrevoar a praia. Esta é uma zona muito popular para voar de parapente. Aliás, esta é uma excelente atividade a adicionar ao roteiro (se não forem medricas com eu 😅).

💡 DICA EXTRA: Para as melhores vistas sobre a Blue Lagoon, sugiro uma passagem pelo miradouro Montana Seyir Tepesi. Ao contrário do que o Google Maps indica, não acho que seja possível ir de carro até ao miradouro. Por falta de tempo, acabei por não fazer a caminhada final até ao miradouro, mas parece incrível.

Apesar de estar a considerar Ölüdeniz separadamente, Ölüdeniz não é propriamente uma cidade com um centro histórico. O que há para ver e fazer nesta zona da Turquia são as coisas que já fui referindo.

No entanto, Ölüdeniz tem uma localização estratégica na Riviera Turca para muitas das atividades populares por ali e tem alguma oferta a nível de alojamentos e restaurantes. Aliás, é por isso mesmo que estou a mencionar Ölüdeniz no roteiro.

O alojamento em que fiquei duas noites em Ölüdeniz era aceitável para o preço que foi (20€/pessoa por noite). O Olympos Hotel tinha um quarto relativamente espaçoso, ainda que a decoração fosse bastante antiquada.

Tinha piscina exterior e estacionamento em frente ao hotel e o pequeno-almoço estava também incluído na tarifa. No entanto, a variedade e qualidade desta refeição deixou muito a desejar. Mas, pelo preço, deu perfeitamente para desenrascar.

De qualquer forma, partilho outras sugestões de alojamentos em Ölüdeniz:

Tive oportunidade de experimentar dois restaurantes em Ölüdeniz, mas só vou recomendar um – Angora Restaurant. Parece um restaurante que, em época alta, deve encher facilmente. No entanto, quando visitei estava bem calmo e a comida estava boa, ainda que tenha pedido apenas uma simples espetada de frango.

A lista do que visitar na Turquia deve também incluir o Parque Nacional Saklikent. Foi uma das experiências mais memoráveis nesta viagem 🥰!

Neste parque podem caminhar ao longe da garganta Saklikent e a experiência é incrível. Esta garganta tem mais de 18 km de comprimento e 300 metros de profundidade. No entanto, não dá para caminhar a totalidade do percurso.

💡 DICA EXTRA: Em determinadas alturas do ano (geralmente novembro a março), pode ser impossível visitar esta garganta devido ao elevado nível da água.

Ainda que fosse possível percorrer um percurso mais longo, optei por caminhar apenas cerca de 2km (ida e volta). E, mesmo caminhando apenas alguns quilómetros da garganta, já deu para ter uma experiência inesquecível.

A água é bastante fria (ao ponto de doer nos ossos!!), mas a parte inicial onde a água tem mais corrente é a pior. A partir dessa parte, o volume de água diminui e é muito mais fácil fazer o percurso. Existe também muita lama pelo caminho, o que pode levar a algumas brincadeiras.

Algumas informações úteis para visitar a garganta Saklikent:

• O parque de estacionamento custa 50 TRY (~ 1,6€)
• A entrada na garganta custa 24 TRY (~ 0,77€)
• Se não tiverem os vossos sapatos para andar na água, podem alugar. Aluguei os meus no parque de estacionamento e custou 60 TRY (1,9€). A qualidade era fraca, mas sem eles não vão conseguir fazer o percurso.
• Existem capacetes para proteção na entrada da garganta, mas quase ninguém usa. Confesso que só os vi quando terminei o percurso.
• Existem alguns cafés com bebidas e refeições ligeiras junto à entrada da garganta

Relativamente perto da garganta Saklikent, existe também uma cascata de fácil acesso. Ainda que não seja tão impressionante como caminhar ao longo da garganta, a cascata é majestosa mesmo assim.

Para lá chegar, têm de caminhar durante cerca de 1 km desde a entrada, sendo que os últimos 300 metros são sobre a água. Como tal, têm também de ter sapatos impermeáveis para fazer o percurso até ao fim. Novamente, acabei por alugar mais uns sapatos impermeáveis por 40 TRY (~ 1,3€). Ao longo do percurso existe também uma escadaria, o que custa um pouco a subir no regresso (mas nada de especial 😉).

A entrada no recinto onde se situa a cascata tem um parque de estacionamento que custa 50 TRY (~ 1,6€). Existe toda uma infraestrutura de apoio, onde encontram algumas lojas de souvenirs e restaurantes.

Seguimos para uma das praias mais conhecidas da Riviera Turca – Kaputaş. A praia é, de facto, bonita. No entanto, é muito popular e, por isso, estava a abarrotar.

Em primeiro lugar, o estacionamento é feito na berma da estrada durante metros a fio. Se não chegarem cedo, correm o risco de ter de caminhar um bom bocado até chegar à praia.

Em segundo lugar, o areal não é muito extenso e, por isso, não sobravam muitos espaços na areia. E isto foi em outubro! Não quero imaginar no pico do verão 😱. Mesmo assim, acho que vale a pena passar por lá, nem que seja para espreitar a praia.

Depois da praia, conduzam até Kaş. O percurso é feito quase sempre junto ao mar. Se o fizerem ao final do dia quando o sol se está a pôr, é ainda mais mágico.

Kaş é uma pequena cidade costeira e foi a minha preferida em toda a Riviera Turca. É bastante animada (especialmente de noite) e tem umas quantas lojinhas de souvenirs onde facilmente nos perdemos.

Se tiverem algum tempo, recomendo um breve passeio pela cidade logo neste dia. Caso contrário, reservem a voltinha por Kaş para o dia seguinte. O centro não é muito grande e rapidamente percorremos os principais pontos de interesse. Aliás, uma das melhores formas de explorar esta cidade é deixarmo-nos perder no seu centro histórico.

Outros pontos que também podem incluir na vossa voltinha são o mercado que acontece todas as sextas-feiras, a Praça de Kaş e o Anfiteatro Antiphellus.

Por fim, não deixem também escapar uma das melhores vistas sobre a cidade no Kaş Panorama. Uma vez que este ponto é um pouco longe do centro, faz sentido deixar para o dia seguinte.

Não podia recomendar mais o alojamento em que fiquei na cidade – Kaş Evderhan. Era muito moderno, tinha excelentes condições e a localização era bastante central. Com o centro histórico de Kaş bastante caótico, ter a possibilidade de deixar o carro estacionado em frente ao hotel foi excelente.

Além disso, o pequeno-almoço tinha alguma variedade e era servido no terraço do hotel que tinha vistas espetaculares. Bela maneira de começar o dia!

Outras opções de alojamento em Kaş incluem:

Para o quinto dia na Turquia sugiro novamente uma opção mais relaxada, com direito a praia e alguma condução ao longo da costa sul do país.

Sugiro começarem o dia a conduzirem em direção à praia Çıralı, que fica a cerca de 2h10 de carro de Kaş. O percurso tem muitas curvas, mas a paisagem é bastante bonita.

A praia Çıralı é uma excelente opção para quem procura fugir às confusões das praias mais famosas da Riviera Turca, como a Blue Lagoon ou a praia Kaputaş.

O acesso é bastante simples, o areal é extenso, existem bem menos pessoas na praia e, além disso, a paisagem envolvente com montanhas é estupenda.

Além disso, existem algumas infraestruturas de apoio à praia, nomeadamente uma série de restaurantes a poucos metros da praia, com opções relativamente baratas.

Conduzindo mais 1h30, chegamos a Antália. Este é outra das maiores cidades na Turquia e muito procurada por turistas para fazer praia (e não só).

Apesar da área metropolitana de Antália ser enorme, o centro histórico é pequeno e meio dia é suficiente para visitar os seus principais pontos de interesse.

💡 DICA EXTRA: Dependendo do dia em que optarem por visitar Kaş, pode ficar apertado explorar Antália neste 5º dia. Por exemplo, eu só visitei Kaş na manhã do 5.º dia e, por isso, tive de deixar Antália para a manhã do 6.º dia. No entanto, se tiverem tempo, podem já aproveitar para conhecer um pouco de Antália neste dia.

Um dos principais locais a visitar em Antália é memo a sua Old Town, habitualmente conhecida por Kaleiçi. Algumas ruas são pitorescas e merecem claramente umas quantas fotografias 🥰. A não perder também é Porta de Adriano (Hadrian’s Gate), construída em homenagem ao imperador romano que lhe dá o nome. É a única porta ainda existente da muralha de Antália.

Um passeio pela marina antiga de Antália é também bastante interessante. Existem vários barcos na marina, mas o que mais me fez apreciar este sítio foi a vista das montanhas ao fundo. Relativamente perto, recomendo também visitar a torre romana Hidirlik.

Para vistas sobre parte do centro histórico, o melhor é mesmo ir até à Praça da República. É uma praça despojada de grandes elementos, mas tem uma enorme bandeira da Turquia hasteada ao centro e vistas engraçadas.

Por fim, destaco também as mesquitas Yivliminare e Sehzade Korkut, ambas localizadas na Old Town.

Dada a popularidade de Antália, especialmente na época em que é possível fazer praia, existe muita oferta de alojamento na cidade. Como o meu objetivo não era tanto fazer praia, optei por escolher um alojamento mais central.

Fiquei hospedada no Kalispera Hotel. O quarto era bastante pequeno, mas as condições eram boas. Além disso, tinha estacionamento disponível e fica a cerca de 15/20 minutos a pé do centro. Acreditem que, com o trânsito que existe em Antália, vão agradecer um hotel que seja central.

De qualquer forma, aqui ficam outras sugestões de alojamentos em Antália que me pareceram interessantes:

Como estive duas noites em Antália, consegui experimentar ainda alguns restaurantes na cidade. Aqui ficam as minhas sugestões:

• Çıtır Balık Antalya: vi uma fila enorme neste lugar e, no dia seguinte, decidi experimentar. A especialidade é balık ekmek e estava muito bom e foi baratinho.
• Fatma Sultan: espaço exterior muito agradável e cuidado. A comida estava bastante saborosa.
• Luna Garden: o café mais giro da cidade em que servem algodão doce com algumas bebidas.

Outra das atrações populares em Antália são as cascatas Duden. Não ficam no centro da cidade, mas também não ficam muito longe. Contudo, alerto que existem duas localizações distintas.

Uma primeira parte das cascatas é aqui, sendo que têm um estacionamento próprio (7.5 TRY, 0,24€) e a entrada no jardim onde se vê a cascata também é paga (50 TRY, 1.89€). O passeio no parque e a visita são agradáveis, no entanto, a outra parte da cascata é bem mais interessante.

A outra localização (e a mais conhecida) da cascata Duden é junto ao mar, até porque esta desagua no mar. E a melhor parte é que a visita é gratuita e o estacionamento também. Na minha opinião, vale bem mais a pena que a primeira cascata e é algo mesmo a não perder em Antália. A localização exata da cascata é esta.

Relativamente perto de Antália, podemos também visitar mais uma antiga cidade greco-romana. Embora existam algumas ruínas desta antiga cidade, a mais bem preservada é o Teatro de Aspendos. E, muito honestamente, é um dos mais bonitos que já vi.

Para além da sua imponência, tem uma paisagem envolvente verdejante e que ganha um toque especial quando o sol se põe.

📝 INFORMAÇÃO ÚTIL: O bilhete para visitar Aspendos custa 340 TRY (~10,9€), mas está incluída no Museum Pass. Funciona todos os dias das 8h às 17h. Mais informações aqui.

Este ponto do roteiro é meramente para quem tiver alguma curiosidade. Confesso que inicialmente nem constava no meu roteiro e acabei por ir lá só porque vi que o desvio não era grande e tinha alguma curiosidade e tempo disponível.

O Land of Legends é um complexo megalómano, com parque de diversões, shopping, hotel, etc. Passear por lá é toda uma experiência social, tenho de admitir. Não posso dizer que tenha gostado, mas decidi incluir no roteiro porque há quem possa ter também curiosidade em visitar e é um sítio bastante conhecido em Antália.

💡 DICA EXTRA: Se não fazem qualquer intenção de visitar o Land of Legends, sugiro alterar a ordem dos locais a visitar neste dia e tentar visitar uma das praias perto de Antália.

O 7.º dia deste roteiro pela Turquia é o mais exigente a nível de condução, já que implica conduzir quase todo o dia para chegar desde o sul da Turquia (Antália) até Göreme, localizado na Capadócia.

A viagem de carro é longa, mas as estradas estão em boas condições, pelo que o percurso se faz com alguma facilidade.

Uma alternativa a este percurso de carro seria fazê-lo de avião, já que existe um aeroporto em Antália e dois aeroportos que servem a região da Capadócia (Nevşehir Kapadokya Airport e Kayseri Erkilet International Airport).

No entanto, uma das formas mais práticas de visitar a Capadócia é alugando um carro, pelo que convém também alugar novo carro na Capadócia, caso escolham esta opção.

Para tornar a viagem mais agradável, recomendo uma paragem técnica para almoço em Konya – uma das cidades maiores da Turquia, ainda que não tão turística. No meu caso, aproveitei apenas para almoçar e para ver a praça principal da cidade (que ficava mesmo em frente ao restaurante 😅). Confesso que fiquei com alguma pena de não ter mais tempo para explorar a cidade, mas não era mesmo possível neste dia.

Apesar deste dia ser maioritariamente passado a conduzir, deixei espaço para visitar uma coisinha na região da Capadócia 🥰. E garanto que é uma boa porta de entrada para a região.

A Catedral Selime fica um bocadinho mais longe do habitual roteiro turístico da Capadócia. Esta é a maior construção religiosa da Capadócia e é incrível. Reservem cerca de uma hora para visitar o complexo, que não é muito grande.

📝 INFORMAÇÃO ÚTIL: O bilhete para visitar a Catedral Selime custa 330 TRY (~11€), mas está incluída no Museum Pass. O estacionamento tem um custo extra de 20 TRY (~0,7€). Consultem a informação mais atualizada aqui.

Uma vez que o objetivo dos próximos dias é visitar a Capadócia, sugiro que terminem este dia em Göreme, onde podem procurar alojamento ali perto.

O centro de Göreme é muito pequeno, mas muito engraçado, quer de dia ou de noite. Sugiro que aproveitem já estas primeiras horas na Capadócia para ficar a conhecer este cantinho e, quem sabe, comprar até alguns souvenirs.

Se forem como eu, chegou o tão aguardado momento na Turquia: visitar a Capadócia. Confesso que este era o local na Turquia para o qual tinha mais expectativas e não desiludiu nem um pouco 😍.

Este destino tem-se tornado extremamente popular nos últimos anos, muito devido aos passeios de balão de ar quente. Mas a Capadócia é muito mais do que um passeio de balão de ar quente. Ainda que essa seja uma experiência inacreditável, há muitas coisas para fazer na Capadócia. 

As paisagens da Capadócia são únicas no mundo e, por isso, preparem-se para uma viagem inesquecível. Ainda que dê para visitar o principal em 2 dias (que é o tempo que dedico à Capadócia neste roteiro), é possível ficar mais tempo na região sem nos aborrecermos porque há bastante para conhecer.

Dia 1 na Capadócia: Os dias na Capadócia começam bem cedo com a expectativa de ver balões no ar! E, por isso mesmo, sugiro começarem o vosso itinerário na Capadócia com um passeio de balão de ar quente. Recomendo que tentem marcar esta experiência para o primeiro dia, pois os balões nem sempre levantam voo, dependendo das condições meteorológicas.

No meu caso, optei por marcar diretamente com a Royal Balloon, que é provavelmente a melhor empresa de balões de ar quente na Capadócia! A experiência foi verdadeiramente inesquecível e podem ler mais sobre ela no artigo especial que escrevi sobre andar de balão de ar quente na Capadócia.

Depois de um belo começo da manhã, está na hora de espreitar o Love Valley. O nome deste vale é bem menos romântico que aparenta, já que o nome está relacionado com a forma fálica destas formações rochosas. O vale pode ser admirado de um miradouro ou podem mesmo descer até ao vale e a caminhar junto das formações rochosas. Apesar de ter gostado do miradouro, caminhar no vale foi bem mais engraçado!

Rumem, então, em direção a Uçhisar. Esta é uma pequena cidade na Capadócia, onde a principal atração é o seu castelo. Este é o ponto mais alto da Capadócia e vale bem a pena uma visita, pois resulta de várias escavações feitas numa formação rochosa.

De tarde, sugiro uma passagem pelo Vale dos Pombos (Pigeon Valley). À semelhança do Love Valley, podem visitar este vale de duas formas: espreitar o vale a partir de um miradouro ou também percorrer um trilho ao longo do vale. Este trilho liga Uçhisar a Göreme e tem uma distância de 5 km. Não tem tão simples acesso como o Love Valley, mas também é engraçado. Podem sempre percorrer apenas uma parte, tal como eu fiz.

Sugiro terminar o dia no Vale dos Monges (Pasabaglari), onde encontram a maior concentração das famosas formações rochosas fairy chimneys (chaminés de fadas). Ao contrário de outros vales, a entrada neste vale é paga e o acesso é mais fácil, tendo uma afluência superior.

💡 DICA EXTRA: Para organizarem melhor o itinerário pela Capadócia, sugiro a leitura do meu roteiro de 2 dias na Capadócia. Lá poderão encontrar mais detalhes sobre a região, bem como preços das atividades e muito mais.

Dia 2 na Capadócia: Se o primeiro dia sugeri madrugar para o passeio de balão de ar quente, no segundo dia, sugiro assistir ao espetáculo dos balões no ar de outra perspetiva. Um dos melhores locais para o fazerem é no miradouro Lover’s Hill. Não esperem estar lá sozinhos, mas garanto que a experiência é boa na mesma!

Outro must-do na Capadócia é o Göreme Open Air Museum – constituído maioritariamente por capelas e igrejas esculpidas nas várias rochas. Como é um dos locais mais acessíveis para ver estas formações rochosas tão típicas da Capadócia de perto, há uma grande concentração de turistas aqui. Se quiserem evitar as multidões, tentem visitar o mais cedo possível.

A pequena cidade de Ortahisar é também outra excelente adição ao roteiro, em que um dos ex-libris é a vista que temos do topo do seu castelo.

Não deixem também de passar nas Three Beauties ou no Devrent Valley. São paragens rápidas já que não têm muito para ver, mas pode fazer sentido acrescentar ao roteiro.

E, para terminar o segundo dia desta passagem pela Capadócia, nada melhor do que um trilho por um dos vales mais inacreditáveis da região – Red e Rose Valley. Este foi, sem dúvida, o meu preferido na Capadócia. Este vale é especialmente mágico ao nascer e pôr do sol, pois é quando o vale fica em tons mais avermelhados/rosados.

O trilho ainda é um pouco extenso e o terreno irregular, mas vale a pena nem que seja para percorrer apenas um bocadinho deste trilho (foi isso mesmo que acabei por fazer!).

Quantas vezes imaginaram ficar hospedados num hotel numa gruta? 😱 Pois bem, existem vários cave hotels na Capadócia e, apesar de não ter ficado num, parecem incríveis. Estes são alguns dos mais conhecidos:

• Divan Cave House
• Mithra Cave Hotel
• Koza Cave Hotel
• Sultan Cave Suites
• Aza Cave Cappadocia

No meu caso, fiquei hospedada duas noites em Çavuşin, localizada a menos de 10 minutos de carro de Göreme, no In Stone House. Face aos cave hotels, este alojamento ficou bem mais em conta (26€/noite com pequeno-almoço) e é absolutamente incrível.

Para além da localização excelente, o serviço era impecável e o espaço exterior do hotel verdadeiramente amoroso. Além disso, o quarto era muito espaçoso (especialmente a casa de banho) e muito confortável. O quarto estava sempre quentinho, o que era ótimo quando regressava à noite ao quarto.

O serviço de pequeno-almoço era relativamente simples, mas variava ao longo dos dias e era bom. Adicionalmente, havia sempre chá quentinho disponível a qualquer hora do dia. Este hotel foi um achado em termos de relação qualidade-preço e, por esse motivo, recomendo-o vivamente.

Mesmo assim, aproveito para partilhar outras opções de alojamento na Capadócia, para além das mencionadas acima:

Alguns dos melhores restaurantes que experimentei na Capadócia incluem:

• Turkish Ravioli Restaurant (€€): o espaço (especialmente a esplanada) é muito agradável e a especialidade é manti (uma espécie de raviolis)
• Kemeralti Cafe Restaurant (€): localizado no centro de Ortahisar, esplanada exterior e comida boa a preços acessíveis

• Gurme Kebab Restaurant (€): localização central em Göreme, atendimento rápido e a pide estava ótima
• La Vida A la Carte (€€): espaço muito acolhedor com lareira acesa (perfeito para os dias de inverno). Provei o tavuk testi e estava divinal 🤤.

Para fechar de forma perfeita este roteiro, está na hora de finalmente conhecer uma das melhores cidades a conhecer na Turquia – Istambul. Istambul é um misto de sensações: é uma cidade enorme, que tem tanto de confuso, como de bonito.

Istambul é a única cidade no mundo que está inserida em dois continentes: Europa e Ásia! É uma cidade onde poderíamos facilmente passar uma semana inteira sem nos aborrecermos, mas, para este roteiro de 12 dias na Turquia, vamos apenas dedicar-lhe 3 dias (aliás, no meu caso, acabei apenas por visitar em 2 dias e meio).

Para chegar da Capadócia a Istambul, sem dúvida, que a forma mais simples é viajar de avião. Existem vários voos diários que ligam estes dois sítios e a viagem dura apenas 1 hora. Embora existam também vários autocarros que fazem este percurso, raramente o preço compensa. Além disso, a viagem de avião é bem mais rápida e cómoda.

No meu caso, voei pela Turkish Airlines desde o aeroporto de Kayseri e a viagem custou apenas 28€. De forma a maximizar o tempo, dormi em Kayseri na noite anterior e voei na manhã do décimo dia para Istambul. Uma vez que em Istambul existem várias opções de transportes públicos, não é preciso carro para esta parte do roteiro.

💡 DICA EXTRA: Se gostavam de planear com mais detalhes a vossa viagem a Istambul, sugiro a leitura do meu roteiro completo de 3 dias em Istambul.

Dia 1 em Istambul: Comecem o dia no Grande Bazar – um mercado coberto com mais de 4000 lojas. É um dos mercados cobertos mais impressionantes no mundo devido à sua dimensão.

Istambul é detentora de algumas das mais belas mesquitas que vi. Comecem, então, por espreitar a Mesquita Azul, que é uma das mais famosas na cidade. A entrada nas mesquitas tem de ser feita fora do horário de oração e devem-se cumprir algumas regras (e.g. cobrir ombros, joelhos e cabelo (esta última parte apenas para as mulheres), descalçar os sapatos antes de entrar na parte interior da mesquita).

Quase em frente a esta mesquita, avistamos a Hagia Sofia. Construída em 537, esta mesquita é uma verdadeira obra de arte. Preparem-se para ficar de queixo caído com as decorações interiores.

Também relativamente perto, podem visitar a Basílica Cisterna – uma cisterna construída no século I com o objetivo de abastecer a cidade de água. Confesso que não foi dos meus sítios preferidos em Istambul, mas incluo no roteiro, pois a maioria das pessoas gosta de visitar este local e a construção é bonita.

Outro dos locais mais populares em Istambul é o Palácio Topkapı, que é o palácio de onde os sultões governaram o seu império até ao século XIX. O palácio é enorme e facilmente nos perdemos lá dentro, pelo que sugiro vivamente fazerem uma visita guiada.

Sugiro esta tour que tem uma classificação de 4.7 no Get Your Guide e uma duração de 3 horas. Um dos sítios imperdíveis no interior do palácio é o Harém, por isso garantam que não deixam essa parte do palácio à parte (requer um bilhete adicional).

Para fechar o dia, por que não visitar um dos melhores rooftops em Istambul? Chama-se Huqqam Lounge Terrace e tem vistas fenomenais sobre Istambul.

Dia 2 em Istambul: Recomendo começar o dia no bairro mais colorido de Istambul – Balat. O bairro tem zonas muito engraçadas (e.g. café İncir ağacı kahvesi ou rua Kiremit), mas alerto que nem tudo é o que parece nas redes sociais. Este bairro tem ganho imensa fama nas redes sociais, mas, apesar do que vemos habitualmente no Instagram, não tem só casinhas coloridas prontas a fotografar. Foi neste bairro que vi algumas das habitações mais precárias em Istambul.

Não muito longe de Balat, podem espreitar a mesquita Fatih. É uma mesquita menos conhecida que outras neste roteiro e, por isso mesmo, a experiência pareceu-me mais autêntica. A entrada é gratuita, tal como em todas as outras mesquitas que recomendo visitar em Istambul.

Outra mesquita a não perder em Istambul é a mesquita Süleymaniye. A sua dimensão facilmente nos surpreende, mas não é só isso que me faz incluí-la neste roteiro. Atentem também às vistas que esta mesquita tem sobre o resto da cidade.

O mercado das Especiarias é outro mercado imperdível em Istambul. Para além de especiarias, encontram-se aqui também outros produtos à venda, tais como doces e outros produtos não alimentares.

Ali perto, parem uns minutos na praça Eminönü para ver pessoas a passar ou para provar um simit num dos vários vendedores que costumam estar por ali. Se tiverem curiosidade, espreitem também o interior da mesquita Yeni Cami. Ainda que não estivesse inicialmente no meu roteiro, achei que valia a pena.

Sigam para a ponte Galata, que é especialmente mágica ao pôr do sol. São dezenas os pescadores que ali costumam estar à procura de algum peixe, mas a melhor parte são mesmo as vistas de Istambul e, em especial, da torre Galata.

Se ainda sobrar tempo, apanhem um ferry até ao lado asiático. Infelizmente, este roteiro não permite passar muitas horas no lado asiático de Istambul, mas acho que vale a pena ir lá mesmo assim nem que seja por uma voltinha nas ruas de Kadıköy ou até pelo passeio de ferry pelo Bósforo.

Mesmo que decidam não visitar o lado asiático, podem sempre optar por um cruzeiro noturno pelo Bósforo. Apesar de não o ter feito, as opiniões gerais sobre esta experiência são bastante positivas.

Dia 3 em Istambul: Se no segundo dia a vimos ao longe, hoje está na hora de finalmente subirmos ao topo da Torre Galata. É um dos locais mais emblemáticos de Istambul e oferece-nos vistas 360º sobre a cidade. A visita é paga, mas está incluída no Museum Pass. Para além deste cartão vos permitir poupar algum dinheiro, vão também evitar perder tempo na fila para comprar o bilhete.

Outro dos locais a ver em Istambul é o bairro carismático de Karaköy. Um dos sítios mais populares do bairro inclui a rua Hoca Tahsin, onde encontramos guarda-chuvas suspensos no ar. Mas existem muitas outras coisas com que nos podemos entreter em Karaköy. No entanto, a minha parte preferida foi mesmo andar sem grande destino por aquelas ruas 😉.

Rumem à rua mais movimentada da cidade – rua İstiklal. Ao longo desta rua comprida irão encontrar dezenas de lojas e restaurantes. No entanto, a parte mais gira e icónica desta rua é o elétrico vermelho que por ali passa.

Numa das pontas da rua İstiklal está localizada a Praça Taksim, onde habitualmente se realizam eventos públicos na cidade.

Dali, podem seguir até ao Palácio Dolmabahçe ou até à mesquita Ortaköy. Estes são dois pontos um pouco mais distantes de tudo o resto e, por isso, pode ficar um pouco apertado tentar incluí-los no roteiro, especialmente se fizerem questão de visitar o interior do palácio.

No meu roteiro mais detalhado de Istambul, tenho todas as dicas de como podem organizar melhor o vosso roteiro, dependendo do que pretendem visitar em Istambul.

Para terminar esta viagem por Istambul e pela Turquia, recomendo assistirem a um espetáculo de dervixes – um dos espetáculos mais típicos do país. Os dervixes são conhecidos pelas suas danças rodopiantes e, apesar destra tradição ter origem em Konya, é em Istambul que existe mais oferta para assistir a este espetáculo. Eu reservei este espetáculo de 1 hora e gostei da experiência.

Em Istambul, fiquei num hotel com localização bastante central e tram quase à porta – Lumina Boutique Hotel.

O hotel era pequeno, mas tinha boas condições e era bastante limpo. O único defeito é o mau isolamento do som da rua, o que pode ser problemático para quem tem dificuldades em dormir com barulho. Como não é o meu caso, recomendaria o hotel a quem vai marcar viagem para Istambul e precisa de uma opção com boa relação qualidade-preço.

Mesmo assim, partilho convosco outras opções de alojamento em Istambul. Esta é uma cidade em que há mesmo opções para todos os gostos e preços.

Tive oportunidade de experimentar alguns restaurantes na cidade, que aproveito para partilhar:

• BirBen Restaurant (€): restaurante bem simples, mas com preços relativamente acessíveis e atendimento rápido.
• Resto Han (€€): espaço muito agradável e comida bastante saborosa, mas música ao vivo. Foi o restaurante que gostei mais na cidade.
• Yanık Köşk Restaurant (€): pedimos pide e lahmacun e estavam ambos bons. O preço é acessível e o restaurante tem um pequeno terraço no piso superior.

Tal como referi no início, a Turquia tem mesmo muito que visitar e, a não ser que tenham imenso tempo disponível, terão sempre de optar visitar uns sítios em detrimento de outros. De qualquer forma, partilho algumas sugestões alternativas de roteiros.

Este é o roteiro para quem tem poucos dias para visitar o país e pretende apenas conhecer o crème de la crème, focando-se apenas na Capadócia e em Istambul:

• Dia 1 a 3: Capadócia
• Dia 4 a 6: Istambul

Esta é uma versão mais reduzida do itinerário que vos apresentei, retirando a parte da Riviera Turca, aproveitando para acrescentar Konya.

• Dia 1: Izmir
• Dia 2: Pamukkale + Hierápolis
• Dia 3: Konya
• Dia 4 a 6: Capadócia
• Dia 7 a 9: Istambul

Se têm mais dias disponíveis, a lista de coisas a visitar na Turquia não se esgota aqui. Mesmo se nos focarmos apenas na parte mais Ocidental do país, há outros locais que vale a pena considerar. Eis alguns exemplos para inspiração:

• Tróia
• Alaçatı
• Gallipoli
• Pergamum 
• Safranbolu 
• Bodrum
• Marmaris
• Lago Tuz

Existem muitas cidades antigas que podem visitar e, caso visitem a Riviera Turca, há imensas praias para experimentar. Opções certamente não faltam 😉! Além disso, podem também aventurar-se na parte mais Oriental da Turquia, onde também existem uns quantos sítios incríveis para conhecer.

Confesso que já ia com as expectativas elevadas, mas não esperava gostar tanto da gastronomia turca 🤤. Para além de uma variedade enorme, a comida é bastante saborosa, sem ser demasiado intensa.

Para não tornar este artigo demasiado extenso e uma vez que tinha ainda umas quantas coisas para dizer sobe a comida na Turquia, dediquei um artigo inteiro a comidas imperdíveis na Turquia.

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